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“Todos os jogadores que se tornam decisivos, eles tornam a equipe dependente deles. São eles que constroem isso. E (contra o Paraná) nós estávamos sem três jogadores das meias. Sem Rafinha, Robinho e Thiago Neves. Então, não tem jeito. Vai ser ele mesmo o cara que vai ser decisivo no jogo. Acho que a gente encontrou uma maneira pra jogar especificamente para esse jogo (...). A equipe se houve bem e todos estão de parabéns pelo momento e pela vitória”, disse Mano.
Na última partida, válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, Arrascaeta foi ainda mais exigido a assumir a responsabilidade por conduzir a equipe celeste à vitória no Mineirão. Isto porque outros meias importantes do Cruzeiro não estavam em campo, conforme destacou o técnico cruzeirense.
Responsabilidade defensiva
Mano falou, ainda sobre o crescimento da produtividade de Arrascaeta atuando pela faixa esquerda do campo, de forma semelhante à que o meia é utilizado por Óscar Tabárez na seleção do Uruguai.
“Ofensivamente nunca tivemos problema para o Arrascaeta fazer essa função. A questão estava na responsabilidade defensiva, que é aquela coisa sem graça, que todo treinador gosta, mas que precisa ser feita, pra você poder usufruir da parte melhor do jogo, que é fazer gols, criar jogadas como ele tem talento. Essa é a missão do técnico. Em encontrei uma maneira que achei a mais adequada de responsabilizá-lo para fazer essa outra parte. A parte mais onerosa, mais sacrificante de um jogador talentoso como ele é”, afirmou o técnico.
No Cruzeiro desde 2015, Arrascaeta já marcou 49 gols com a camisa celeste.