Brazão foi relacionado para os amistoso diante do Uruguai e Camarões, nos dias 16 e 20 de novembro, em Londres. Assim como as últimas convocações, Tite decidiu escolher um terceiro goleiro da categoria sub-20, para que haja uma melhor integração e uma aproximação do jovem atleta com os profissionais.
“Eu estava em casa com minha mãe, ela estava fazendo almoço, e meu pai, que está em Uberlândia, me ligou muito feliz, falando que eu tinha sido convocado. Na hora achei que era sub-20, fiquei muito feliz, claro. Na hora, quando vi que era a principal, a alegria triplicou. É a concretização de um sonho novo, de uma realização. Tive essa alegria no sub-15, no sub-17 e no sub-20, mas quando vi que era a principal a alegria triplicou. É a concretização de um sonho novo. Pude ter essa alegria no sub-15, no sub-17, no sub-20 e agora na principal. Pude participar de todas as categorias da Seleção. A alegria de estar na Seleção Sub-20 e na principal é igual, mas como foi a minha primeira, eu não tinha expectativa, foi uma alegria imensa”, disse o goleiro do Cruzeiro.
“Agradeço primeiramente a Deus e ao professor Tite por essa convocação. É uma oportunidade de ouro. Sei que ele está dando essa oportunidade a jovens goleiros, como deu aos meus companheiros de seleção sub-20, Felipe e Hugo. Agradeço por essa oportunidade. É muito importante para o desenvolvimento da minha carreira, é o começo de uma trajetória muito importante para mim. É uma grande experiência poder trabalhar com Neymar, Philippe Coutinho, Alisson. Mas aqui também trabalho com grandes jogadores, como Dedé, Arrascaeta, Fábio, que é um ídolo nosso. São grandes jogadores lá, mas chegarei bem preparado”, acrescentou.
Gabriel Brazão é considerado uma das grandes promessas do Cruzeiro. Em 2017, o goleiro foi premiado pela Fifa como melhor goleiro do Mundial Sub-17, torneio realizado na Índia. A Seleção Brasileira encerrou a competição em terceiro lugar após bater Mali por 2 a 0, em Calcutá. A Inglaterra se sagrou campeã ao golear a Espanha na decisão por 5 a 2. Brazão, de 1,91m, contabilizou 29 defesas em sete jogos, média superior a quatro por partida. O camisa 1 sofreu apenas cinco gols, sendo o menos vazado do torneio.
Ídolos
O jovem atleta do Cruzeiro disse que seus ídolos são Fábio e Buffon.
Se Brazão ganhou uma chance, Fábio não é convocado para a Seleção Brasileira desde 2011, quando Mano era o treinador. O camisa 1 completou 800 jogos pelo Cruzeiro e, aos 38 anos, vive um dos melhores momentos da carreira, mas não é lembrado por Tite. Brazão comentou o trabalho com Fábio no dia a dia.
“Com certeza. Um dos meus ídolos é o Fábio. É um prazer imenso trabalhar com ele no dia a dia. Fico feliz de ter a amizade dele, é muito importante para mim. Ele, o professor Roberto e o professor Leandro são profissionais de alta qualidade. Com eles estou podendo me desenvolver cada dia mais. É uma alegria imensa. Tenho o Buffon também como grande ídolo. Sei que tudo acontece no tempo certo”, afirmou Brazão, que destacou o trabalho no Cruzeiro.
“É crucial, né?! São grandes profissionais. Trabalhando com eles no dia a dia, tenho desenvolvido e aperfeiçoado cada dia mais. Aprendo muito com eles. Sou grato ao professor Roberto, ao professor Leandro e a todos os goleiros – o Rafa, o Fábio e o Vitor. É um prazer enorme trabalhar com eles”, acrescentou.