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Diante de multidão em BH, Cruzeiro comemora Copa do Brasil e batiza Praça Sete de 'Praça Seis', número alusivo ao hexa

Mais de 20 mil torcedores receberam jogadores em festa no Centro de BH

Matheus Muratori Matheus Adler Paulo Galvão Leandro Couri Rafael Arruda
Trio elétrico com jogadores do Cruzeiro foi festejado por mais de 20 mil torcedores na Praça Sete - Foto: Leandro Couri/EM D.A Press
“A Praça Sete virou Praça Seis!”. Dedé, zagueiro do Cruzeiro, levou os mais de 20 mil torcedores à loucura com essa declaração. “Uh, é Praça Seis! Uh, é Praça Seis!”, respondeu a multidão. Localizado nas avenidas Afonso Pena e Amazonas, o marco zero de Belo Horizonte recebeu o "novo nome" em alusão ao hexa da Copa do Brasil, conquistado pelo time celeste nessa quarta-feira com vitória sobre o Corinthians por 2 a 1, em São Paulo, pelo jogo de volta da decisão. Maior campeão isolado do torneio, o clube mineiro acumulou R$ 61,9 milhões em prêmio e garantiu vaga na fase de grupos da Copa Libertadores de 2019.


Iniciada na madrugada, a comemoração foi estendida durante o dia. Houve recepção aos jogadores no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, carreata na Avenida Antônio Carlos, uma das principais de BH, e desfile no caminhão do Corpo de Bombeiros. O foguetório em várias partes da capital, os buzinaços e o trânsito complicado em vias movimentadas definitivamente pararam a cidade. O clima de sábado ensolarado de carnaval tomou conta de uma quinta-feira chuvosa na parte da manhã e nublada à tarde.



Em Confins, cerca de 500 torcedores acompanharam o desembarque.
O zagueiro Leo segurou a taça e posou para fotos com os cruzeirenses. Na sequência, por volta das 14h, os integrantes da delegação foram divididos em dois ônibus e percorreram 35 quilômetros até o 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, no Bairro São Francisco, em Belo Horizonte. Lá, jogadores, comissão técnica, dirigentes e convidados subiram em um trio elétrico e iniciaram a carreata até o Centro. O cortejo de seis quilômetros foi seguido por torcedores e escoltado por policiais militares. Quem transitava pelo local sem participar da comemoração precisou ter muita paciência, já que o veículo gastou quase quatro horas no trajeto rumo ao Centro.



À espera dos ídolos, os cruzeirenses começaram a se aglomerar na Praça Sete e fecharam o trânsito nos dois sentidos. A chuva deu uma trégua. O sol até surgiu para acalorar a multidão. Enquanto isso, vendedores ambulantes aproveitavam para faturar. Um latão de cerveja saía por R$ 5. Já a faixa de campeão era comercializada por R$ 8 a R$ 10. Havia também venda de camisas, raposas de pelúcia, comida e até mesmo de lugar 'privilegiado' para assistir à festa. Homens cobravam R$ 5 para o acesso à varanda de um edifício localizado na esquina da Avenida Afonso Pena com Rua dos Carijós.

Goleiro Fábio segura o troféu da Copa do Brasil, o terceiro de sua trajetória pelo Cruzeiro - Foto: Leandro Couri/EM D.A Press

Trânsito na Avenida Afonso Pena, no Centro de Belo Horizonte, foi fechado nos dois sentidos - Foto: Leandro Couri/EM D.A Press

O trio elétrico do Cruzeiro, que passou pela Avenida dos Andradas, em frente à Praça da Estação, chegou à Praça Sete às 18h. O zagueiro Dedé, eleito o melhor jogador da partida contra o Corinthians, e o armador Robinho, autor do primeiro gol, foram os 'porta-vozes' do grupo.
“Temos o melhor e o segundo melhor goleiro do Brasil”, disse Dedé, referindo-se a Fábio e Rafael. Na celebração houve espaço para cutucadas ao rival Atlético. Por volta das 18h30, o veículo com os jogadores deixou o Centro e foi para a sede administrativa do Barro Preto, ao lado do parque esportivo celeste, onde houve queima de fogos.




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