“O juiz brincou. Teve uma bola ali em que eu estava no lance, eu chutei uma bola, bateu na mão do cara caído no chão. E aí ele deu falta minha. Eu nem encostei no cara. Essa arbitragem aí… Sabe o que ele ficou falando ali para mim? ‘Vocês perderam, vocês não fizeram (nada) para ganhar, vocês são ruins, saíram da Copa’. É vergonhosa essa arbitragem aí. Aí ele falou assim: ‘A culpa foi minha?’. Falei: ‘Foi sua!’”, relatou Egídio.
O lateral-esquerdo não foi o único a demonstrar irritação com a arbitragem. Em campo, durante a partida e após o apito final, os jogadores do Cruzeiro cercaram Andrés Cunha. O presidente Wagner Pires de Sá também reclamou.
“Para que o VAR, se quem decide é o venal? Estamos cansados. Ou nós nos fortalecemos no esporte, juntamos todos os clubes e fazemos pressão, ou vamos ser tranquilamente garfados”, irritou-se o dirigente.
Durante o jogo, cruzeirenses reclamaram principalmente de três lances:
- Gol anulado de Barcos no primeiro tempo. Antes da conclusão do atacante, a arbitragem assinalou pé alto de Dedé em disputa de bola com o goleiro Rossi.
- Impedimento bem assinalado de Barcos no segundo tempo. Inicialmente, o árbitro marcou pênalti na sequência da jogada. Posteriormente, a arbitragem de vídeo indicou a irregularidade no lance.
- Expulsão de Dedé após falta no meio do campo.
Na semifinal da Libertadores, o Boca enfrenta o Palmeiras. O outro confronto será Grêmio x River Plate.