Segundo o jornal Clarín, o defensor foi 'mal expulso': “Em uma decisão pouco frequente no âmbito do futebol sul-americano, a Conmebol decidiu atuar e anular a suspensão do defensor Dedé, do Cruzeiro, que foi mal expulso na partida de ida das quartas de final da Libertadores frente ao Boca”, publicou.
Por sua vez, La Nacion informa que a Conmebol levou em conta uma decisão anterior, na qual um jogador argentino foi beneficiado: “Trata-se de Leandro Romagnoli, que foi expulso na partida de volta das quartas de final da Libertadores em 2014 contra o próprio Cruzeiro”.
O diário Olé lembrou que “o árbitro paraguaio Eber Aquino revisou a jogada com o uso do VAR e decidiu expulsar o zagueiro do Cruzeiro. A decisão provocou uma onde de críticas. Inclusive outros clubes, como o Santos, se solidarizaram”.
A expulsão
Dedé recebeu o cartão vermelho do árbitro paraguaio Eber Aquino após atingir, sem intenção, com uma cabeçada, o goleiro Andrada, do Boca, aos 24 minutos do segundo tempo. O juiz tomou a decisão após analisar as imagens do árbitro de vídeo, o VAR.
As imagens mostraram claramente que Dedé atingiu Andrada num lance casual de disputa de bola aérea, sem qualquer má intenção. Apesar disso, a interpretação do árbitro foi diferente. Com um a menos em campo, o Cruzeiro levou o segundo gol, perdendo a partida por 2 a 0. O caso gerou grande repercussão mundial.
Com a decisão da Conmebol, o defensor terá condição de jogo na partida de volta, no dia 4 de outubro, no Mineirão. O Boca pode até perder por um gol de diferença que estará assegurado nas semifinais da Copa Libertadores.
Se perder por dois gols de diferença (3 a 1, 4 a 2), mas marcar ao menos um gol em Belo Horizonte, o Boca também avançará. Na Libertadores, os gols como visitante são critério de desempate.
Já ao Cruzeiro caberá vencer por 2 a 0 para levar a decisão para os pênaltis. Se vencer por três gols de vantagem no tempo normal, o time mineiro confirmará sua passagem às semifinais.