O presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, considerou a decisão da Conmebol de anular a suspensão do zagueiro Dedé na Copa Libertadores como uma vitória para o futebol brasileiro. Ele concedeu entrevista nesta quarta-feira, momentos antes do duelo entre o clube celeste e o Palmeiras, no Mineirão, pelo jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil (assista ao vídeo acima).
Parabéns a nos todos, e à imprensa, que nos apoiou o tempo inteiro”.
No jogo entre Boca Juniors e Cruzeiro, quarta-feira passada (19 de setembro), na Bombonera, em Buenos Aires, Dedé foi expulso aos 29 minutos do segundo tempo ao atingir, sem intenção, uma cabeçada no rosto do goleiro Andrada. O defensor celeste se preparava para tentar finalizar a bola cruzada pelo lateral-esquerdo Egídio. E mesmo com as imagens mostrando claramente a casualidade da dividida, o árbitro paraguaio Eber Aquino decidiu dar cartão vermelho ao camisa 26 após consultar o árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês). Com um jogador a menos, a Raposa, que perdia por 1 a 0 - gol de Mauro Zárate, aos 35min do primeiro tempo -, levou o segundo aos 36min da etapa complementar, em finalização do meio-campista Pablo Pérez.
“Apesar do mal já ter acontecido, houve o reconhecimento devido ao esforço de todos. Agradeço à CBF, a todos os times brasileiros que nos apoiaram. Aquilo que se fez lá era uma desmoralização de uma ferramenta moderna. O VAR foi uma criação que a Fifa adotou. Um homem quase colocou a perder essa ferramenta que modernizou e estabeleceu uma transparência no futebol. É uma vitória do futebol brasileiro e do Cruzeiro. A direção da Conmebol viu e aceitou os fatos.
No jogo entre Boca Juniors e Cruzeiro, quarta-feira passada (19 de setembro), na Bombonera, em Buenos Aires, Dedé foi expulso aos 29 minutos do segundo tempo ao atingir, sem intenção, uma cabeçada no rosto do goleiro Andrada. O defensor celeste se preparava para tentar finalizar a bola cruzada pelo lateral-esquerdo Egídio. E mesmo com as imagens mostrando claramente a casualidade da dividida, o árbitro paraguaio Eber Aquino decidiu dar cartão vermelho ao camisa 26 após consultar o árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês). Com um jogador a menos, a Raposa, que perdia por 1 a 0 - gol de Mauro Zárate, aos 35min do primeiro tempo -, levou o segundo aos 36min da etapa complementar, em finalização do meio-campista Pablo Pérez.
O 'caso Dedé' ganhou repercussão em noticários esportivos de todas as partes do mundo. Até então, o zagueiro não havia sido expulso com a camisa do Cruzeiro. Já Andrada fraturou o maxilar e precisou passar por cirurgia. O tempo de recuperação é estimado em dois meses. Agustín Rossi, de 23 anos, será o titular da meta xeneize no duelo de volta, dia 4 de outubro (quinta-feira), às 21h45, no Mineirão.
Com Dedé em campo, o Cruzeiro precisará vencer o Boca Juniors por três gols de vantagem para avançar às semifinais no tempo normal. Se ganhar por 2 a 0, a vaga será decidida nos pênaltis. Quem passar de fase enfrentará o ganhador de Palmeiras x Colo Colo. No embate de ida, os brasileiros bateram os chilenos por 2 a 0, no Estádio Nacional de Santiago.
Precedente
A Conmebol já havia anulado uma suspensão num jogo do Cruzeiro, mas favoravelmente ao adversário. Na Copa Libertadores de 2014, o meia Leandro Romagnoli, então atleta do San Lorenzo-ARG, foi expulso no duelo de volta das quartas de final, no Mineirão, por uma suposta agressão no atacante cruzeirense Marcelo Moreno. À época, o departamento jurídico do time argentino recorreu à Confederação Sul-Americana e conseguiu a liberação do meio-campista para a semifinal, diante do Bolívar-BOL.