O Cruzeiro tem a seu favor mais um argumento na empreitada de tentar liberar o zagueiro Dedé para a partida de volta das quartas de final da Libertadores, após a expulsão do jogador no jogo de ida contra o Boca Juniors, na Argentina.
Há um precedente de anulação de suspensão automática, que ocorreu justamente num jogo do Cruzeiro. Porém, a decisão foi para beneficiar o adversário celeste.
Na Copa Libertadores de 2014, o meia Leandro Romagnoli, então atleta do San Lorenzo (Argentina), foi expulso no jogo de volta das quartas de final, por uma suposta agressão no atacante cruzeirense Marcelo Moreno.
Naquela ocasião, a equipe argentina recorreu à Conmebol e a entidade decidiu por anular a punição, liberando o atleta para jogar a semifinal contra o Bolívar, da Bolívia.
Decisões contrárias
Mas o histórico não é favorável. Dois clubes brasileiros, que já formularam o mesmo requerimento à Conmebol, tiveram seus pedidos indeferidos.
O São Paulo tentou, sem sucesso, anular a expulsão do atacante Calleri, ocorrida contra o The Strongest, na primeira fase da Copa Libertadores de 2016.
A Conmebol também negou um pedido do Grêmio para cancelar a suspensão automática do zagueiro Kannemann, expulso no primeiro jogo da final da Libertadores de 2017 e o jogador foi impedido de disputar o segundo jogo da decisão.
Reunião com a Conmebol
O presidente do Cruzeiro Wagner Pires de Sá e o supervisor administrativo Benecy Queiroz não retornaram a Belo Horizonte com a delegação do Cruzeiro.
Ambos foram pessoalmente à sede da Conmebol para se reunir com o presidente da confederação e protestar contra a expulsão de Dedé recebidos pelo presidente da entidade.
COPA LIBERTADORES
Única vez que Conmebol anulou suspensão por cartão vermelho foi em jogo envolvendo o Cruzeiro
Decisão aconteceu na Libertadores de 2014, após quartas de final entre San Lorenzo e a Raposa
postado em 20/09/2018 11:45 / atualizado em 20/09/2018 12:44
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