
Dedé recebeu o cartão vermelho do árbitro paraguaio Eber Aquino após atingir, sem intenção, com uma cabeçada, o goleiro Andrada, do Boca, aos 24 minutos do segundo tempo. O juiz tomou a decisão após analisar as imagens do árbitro de vídeo, o VAR.
As imagens mostraram claramente que Dedé atingiu Andrada num lance casual de disputa de bola aérea, sem qualquer má intenção. Apesar disso, a interpretação do árbitro foi diferente.
Schelotto se esquivou de polêmicas ao afirmar, durante entrevista coletiva, após o jogo, que não tinha visto o lance. Ainda assim, defendeu a decisão do árbitro paraguaio, que beneficiou sua equipe. Naquele momento, o Boca vencia o Cruzeiro por 1 a 0.
”Não vi ainda. Interpreto que pode ter acertado com intenção ou com força desproporcional. Não sei. Não vi a jogada. Mas há o árbitro em campo e há outros três vendo o VAR e creio que a situação é claríssima. Algum motivo há para terem expulsado ele. E, quando jogamos com o VAR, temos que respeitar a lei, porque não há só o árbitro em campo e sim outros três foram vendo tudo que se passa”, opinou Schelotto.
No dia 4 de outubro, no Mineirão, o Boca pode até perder por um gol de diferença que estará assegurado nas semifinais da Copa Libertadores.
Se perder por dois gols de diferença (3 a 1, 4 a 2), mas marcar ao menos um gol em Belo Horizonte, o Boca também avançará. Na Libertadores, os gols como visitante são critério de desempate.
Já ao Cruzeiro caberá vencer por 2 a 0 para levar a decisão para os pênaltis. Se vencer por três gols de vantagem no tempo normal, o time mineiro confirmará sua passagem às semifinais.