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COPA LIBERTADORES

Torcida do Cruzeiro 'invade' território do Boca Juniors, canta alto e é ameaçada antes de duelo pela Libertadores

Suposto barra brava do Boca se irritou com festa cruzeirense e ameaçou atropelar torcedores

postado em 18/09/2018 18:07 / atualizado em 19/09/2018 10:56

Tiago Mattar/EM/D. A Press


Com cerca de quatro mil ingressos assegurados para o jogo desta quarta-feira, às 21h45, na Bombonera, contra o Boca Juniors, pelas quartas de final da Copa Libertadores, a torcida do Cruzeiro já é facilmente notada nos principais pontos turísticos de Buenos Aires. Nessa véspera do confronto, os cruzeirenses ousaram e 'invadiram' também o bairro de La Boca, nos arredores do mítico estádio do rival, coração do território xeneize.
Por volta das 11h, o local reunia apenas alguns cruzeirenses que foram à região para visitar o estádio e o museu do Boca Juniors. No começo da tarde, uma aglomeração celeste começou a se formar nos bares que circundam a ‘casa’ do adversário, como a cantina La Glorieta de Quique, fundador de uma das barra bravas xeneizes, e o Bar de Willy, conhecido por vender camisas e executar hinos de clubes de diversas partes do planeta.
Em dado momento, cerca de 100 cruzeirenses se juntaram e transformaram os redutos boquenses em territórios cruzeirenses, em meio à surpresa de alguns fanáticos locais. Houve caras feias de alguns xeneizes que passavam diante da festa azul regada a cerveja Quilmes. A maior concentração foi diante do portão 3, entrada principal de La Bombonera. A rua Brandsen, na altura do número 810, chegou a ser fechada pelo grupo de mineiros.
Irritado, um torcedor do Boca ameaçou atropelar alguns cruzeirenses com uma caminhonete azul. Ele chegou a colocar o veículo na contramão e disse que voltaria ao local com outros integrantes de uma barra brava. O repórter Artur Moraes chegou a registrar imagens do momento de tensão.

Em seguida, ele deu a volta no quarteirão e foi fechado por um carro de polícia, que pediu esclarecimentos (veja foto).

Tiago Mattar/EM/D. A Press


Diante das ameaças, os cruzeirenses se dissiparam e deixaram o local por questão de segurança.