“Claro que teoricamente fazer o segundo jogo em casa é melhor. Mas é só teoricamente. Se você fizer um primeiro jogo ruim fora de casa... Eu já fiz”
Na sequência, o treinador deu exemplo. Lembrou da decisão da Copa Libertadores de 2007, quando comandava o Grêmio. Na partida de ida, perdeu justamente para o Boca, na Bombonera, por 3 a 0. Na volta, mais uma derrota: 2 a 0, no Olímpico. À época, os xeneizes tinham time recheado de craques, como o armador Riquelme e os atacantes Palermo e Palacio. Os dois primeiros também participaram das conquistas continentais de 2000, 2001 e 2003.
“Teve uma final pelo Grêmio em que tomei 3 a 0 para o Boca. O segundo jogo foi para cumprir tabela. E era o Boca Boca! Então depende do que você faz nos primeiros 90 minutos. Se você fizer os primeiros 90 minutos bem feitos, traz uma boa vantagem para sua casa. Se não conseguir fazer isso, não vai adiantar nada jogar a segunda em casa”.
Libertad e Boca se enfrentam nesta quinta-feira (30/8), às 19h30 (de Brasília), no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, pela volta das oitavas de final. A equipe azul-dourada venceu o jogo de ida por 2 a 0, na Bombonera. Por isso, os paraguaios precisarão ganhar por três gols de diferença para avançar de fase no tempo normal. Triunfo do Libertad por 2 a 0 levará a disputa para os pênaltis.
Na primeira fase da Copa Libertadores, o Cruzeiro liderou o Grupo 5, com 11 pontos, levando vantagem no saldo de gols sobre o Racing (10 a 6). O Libertad passou sem sustos no Grupo 3, também no topo da classificação: 13 pontos, três a mais que o Atlético Tucumán-ARG. Já o Boca ficou em segundo no Grupo 8, com nove pontos, a sete do líder absoluto Palmeiras.