Segundo Itair Machado, o Palmeiras, com aporte da instituição financeira Crefisa, ofereceu R$ 16 milhões ao Bahia, além de luvas de R$ 2 milhões para Zé Rafael e salário dobrado em relação ao que foi proposto pelo Cruzeiro.

“Foi a primeira contratação para 2019 que eu tentei fazer. Me reuni com o Mano, o Mano aprovou, cheguei a trocar minutas (de contrato) com o Bahia, tudo certo. E o Bahia tinha um compromisso com o Palmeiras, que teria prioridade na compra. Só que o Zé Rafael assinou, então não tem validade. O Zé Rafael queria vir para o Cruzeiro. O Bahia bateu o pé, porque o Cruzeiro pagaria 10 milhões de reais e R$ 2 milhões em jogadores emprestados, com o Cruzeiro pagando salários. E acontece que um patrocinador nosso ia pagar. Não era direito econômico, era parceiro mesmo. Ia pagar porque gosta do jogador e queria vê-lo no Cruzeiro. Só que competir com a Crefisa (patrocinadora master do Palmeiras) é difícil. O Palmeiras entrou e ofereceu R$ 16 milhões, sendo R$ 2 milhões de luvas à vista para o Zé Rafael, e dobrou o salário. Mas chegamos a trocar minutas”.

Em janeiro de 2018, o Superesportes noticiou que o Cruzeiro queria Zé Rafael e até contatou o estafe do jogador. Como as negociações à época não avançaram, sobretudo pelas cifras exigidas pelo Bahia (aproximadamente R$ 15 milhões), a diretoria acertou com o Flamengo a compra de 60% dos direitos econômicos de Mancuello pelo valor de US$ 1,8 milhão (quase R$ 6 milhões). O argentino é reserva no elenco de Mano Menezes, mas entra com frequência nas partidas. Ele participou de 29 jogos em 2018 e marcou dois gols.

Com relação a Zé Rafael, Bahia e Palmeiras ainda não oficializaram o desfecho do negócio. O jogador de 25 anos só poderá mudar de clube em 2019, visto que já participou de 16 partidas pelo Campeonato Brasileiro. Pelo Tricolor de Aço, o meia já marcou 16 gols em 109 partidas, sendo campeão da Copa Nordeste, em 2017, e do Campeonato Baiano, em 2018.