O sorteio das oitavas de final da Copa Libertadores, realizado na noite desta segunda-feira, em Luque, no Paraguai, definiu também o chaveamento que leva à decisão. Se passar pelo Flamengo na próxima fase, por Boca Juniors ou Libertad nas quartas e por Corinthians, Colo Colo, Palmeiras ou Cerro Porteño nas semifinais, o time celeste pode reviver decisões contra River Plate e Estudiantes, rivais em 1976 e 2009, respectivamente. Por outro lado, terá a chance de fazer finais inéditas de Libertadores contra Racing-ARG, Santos, Independiente-ARG, Grêmio, Atlético Nacional-COL e Atlético Tucumán-ARG.
Das finais que podem se repetir, a mais esperada pelos cruzeirenses seria contra o Estudiantes. Em 2009, o Cruzeiro deixou o tricampeonato continental escapar para os pincharratas em pleno Mineirão ao perder por 2 a 1, após empate sem gols com os argentinos em La Plata. Uma eventual revanche, nesta edição, também seria no Gigante da Pampulha, pois os mineiros fizeram campanha superior na fase de grupos (1º contra 2º).
Se tiver eventualmente o River numa final, o Cruzeiro tentaria a segunda conquista sobre os Millonarios. Em 1976, o time celeste chegou ao topo da América ao bater os argentinos. O título foi decidido em três confrontos: vitória azul no Mineirão por 4 a 1, revés por 2 a 1 no Monumental de Núñez e novo triunfo por 3 a 2 em Santiago, no Chile, campo neutro. Na edição deste ano, a finalíssima seria em Buenos Aires, já que o River fez campanha superior na fase de grupos (4º melhor primeiro contra 5º melhor primeiro).
Nas outras duas finais de Copa Libertadores que disputou, o Cruzeiro perdeu para o Boca Juniors, em 1977, e conquistou o bi sobre o Sporting Cristal do Peru, em 1997.
Por outro lado, o destino pode reservar finais inéditas de Libertadores para o Cruzeiro. Do outro lado do chaveamento estão Racing, Santos, Independiente, Grêmio, Atlético Nacional-COL e Atlético Tucumán-ARG, o mais modesto dos participantes.
Levando em conta outros torneios, domésticos ou internacionais, o Cruzeiro já fez finais com Racing (Supercopas de 1988 e 1992), Santos (Taça Brasil de 1966) e Grêmio (Copa do Brasil 1993).
Diante do Racing, o Cruzeiro levou a pior na decisão da Supercopa de 1998 ao perder por 2 a 1 em Avellaneda e empatar por 1 a 1 no Mineirão, em Belo Horizonte. O troco cruzeirense foi dado na edição de 1992: vitória por 4 a 0 no Gigante da Pampulha e revés por 1 a 0 na Argentina.
Contra o Santos, o Cruzeiro só decidiu a Taça Brasil de 1966. O forte time celeste, com craques como Raul, Procópio, Piazza, Tostão, Dirceu Lopes, Evaldo e Natal, superou o elenco liderado por Pelé com vitórias por 6 a 2, no Mineirão, e 3 a 2, no Pacaembu, em São Paulo. Esse foi o primeiro título brasileiro cruzeirense. Os demais vieram em 2003, 2013 e 2014.
Já frente ao Grêmio, o Cruzeiro conquistou a sua primeira Copa do Brasil, em 1993. Depois de empate por 0 a 0, no Olímpico, em Porto Alegre, o time azul sagrou-se campeão no Mineirão, em BH, com a vitória por 2 a 1.