Em outras quatro ocasiões, clubes chilenos levaram de 6 a 0 na Libertadores. A Universidad de Chile, por sinal, foi vítima do Millonarios da Colômbia, em 1960, e do Cerro Porteño, do Paraguai, em 2001. Em 2000, foi a vez do Cobreloa perder por esse placar para o Atlético, no Mineirão. O Cobresal também levou seis do Corinthians em 2016.
O triunfo por 7 a 0, dessa quinta-feira, em Belo Horizonte, fez jus ao apelido de La Bestia Negra dado pelos chilenos ao Cruzeiro nos anos 1990, baseado nos histórico de bons resultados contra times desse país.
Série terrível
A derrota no Mineirão ainda fez La U atingir um recorde negativo em sua história. Pela primeira vez, o clube sofreu 13 gols em dois jogos consecutivos. Antes do 7 a 0, em BH, o time dirigido pelo argentino Guillermo Hoyos vinha de revés por 6 a 1 para o Unión La Calera pelo Campeonato Chileno. Nesse compromisso local, foram utilizados apenas três titulares.
Fase de grupos
A vitória do Cruzeiro por 7 a 0 também foi a maior pela fase de grupos da Libertadores nos últimos dez anos. O placar fora registrado pela última vez nesse mesmo estágio da edição de 2008, quando, em 1º de abril, o Santos o aplicou sobre o modesto San José da Bolívia, na Vila Belmiro.
Copa Mercosul
Embora o placar desfavorável de 7 a 0 tenha sido inédito para a Universidad de Chile em edições de Copa Libertadores, em outro torneio continental ele já havia ocorrido. Em 7 de outubro de 1999, La U perdeu pela mesma diferença para o Flamengo, pela Copa Mercosul.
Maiores goleadas sofridas por clubes chilenos na Libertadores:
Cruzeiro 7 x 0 Universidade de Chile (2018)
Universidad de Chile 7 x 0 Rangers-CHI (1970)
Corinthians 6 x 0 Cobresal-CHI (2016)
Cerro Porteño-PAR 6 x 0 Universidad de Chile (2001)
Atlético 6 x 0 Cobreloa-CHI (2000)
Universidad de Chile 0 x 6 Millonarios-COL (1960)
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