Ex-Cruzeiro, Walter revela que quase chegou às vias de fato com Benecy Queiroz: 'Fui dentro daquele rapaz'

Sem filtro, o atacante Walter revelou em entrevista ao FOX Sports, nessa segunda-feira, que por pouco não chegou às vias de fato com Benecy Queiroz durante sua passagem pela Toca da Raposa II. De acordo com o jogador do CSA, o supervisor administrativo do Cruzeiro decidiu descontar 40% de seu salário pelo atraso de um dia na reapresentação ao clube, em junho de 2012. Walter relatou detalhes da briga e a tentativa de Celso Roth, então treinador, de separar o entrevero.

“Treinador não, mas eu fui dentro de um diretor. Seu Benecy, do Cruzeiro. Não sei o que ele é hoje (superintendente administrativo). Eu queria ir para o Goiás, em 2012, e ele falou 'beleza'. Mas tinha folga domingo e segunda, mas ele queria que eu me apresentasse na segunda. Eu disse que não iria, porque eu já estava indo embora. Precisava dos dois dias para arrumar minhas coisas e ir embora na quarta-feira. Aí eu não fui”, contou”. 

“Cheguei na terça-feira, ele tinha descontado 40% do meu salário. Nossa... Eu fui dentro daquele rapaz. Tinha uma mesinha, o Celso Roth ficou pedindo calma para nós dois, o seu Benecy dando volta e eu correndo atrás dele. Eu me arrependi, porque acabaram cortando 60% do meu salário (risos), era melhor que eu tivesse batido nele mesmo”, complementou.

A história da briga de Walter e Benecy Queiroz é conhecida nos bastidores da Toca da Raposa II. Na época, o atrito vazou, mas nenhuma das partes envolvidas comentou os motivos ou confirmou a briga. A versão dava conta que os dois haviam chegado às vias de fato nas dependências do CT do Cruzeiro. 

Walter chegou ao Cruzeiro emprestado pelo Porto sob muita expectativa, mas o peso excessivo atrapalhou seu desempenho com a camisa celeste. O atacante foi contratado em janeiro de 2012, realizou 11 partidas e marcou três gols. Ele deixou a Toca da Raposa II em junho de 2012, quando seguiu para o Goiás. Seu principal momento em Belo Horizonte foi na entrevista de despedida, em que afirmou que a capital mineira tinha “muita obra” e que os shoppings ficavam muito distantes, o que atrapalhava “passear com a família”.