A Caixa vai investir R$ 10 milhões, podendo aumentar com bônus em caso de títulos (Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Copa Libertadores e Mundial de Clubes).
“A CAIXA continua em negociação com o clube, que está em fase final de apresentação de documentos”, disse o banco, em contato com o Superesportes.
Em 2017, o patrocínio rendeu aos cofres do Cruzeiro R$ 11 milhões fixos. O clube ainda teve direito a bônus de R$ 500 mil por causa do título da Copa do Brasil, totalizando R$ 11,5 milhões na temporada passada.
A Caixa está diminuindo os recursos investidos no futebol. Na negociação com Atlético e Cruzeiro, o banco preferiu a exposição da marca apenas na parte frontal da camisa, excluindo a propaganda que ficava nas costas.
Por isso, o contrato fixo caiu em R$ 1 milhão. Assim, Atlético e Cruzeiro poderão ir ao mercado em busca de novos investidores para tentar encher os cofres.
A situação financeira da Raposa merece atenção. Apesar de forte investimento em contratações em 2018 (Bruno Silva, David, Fred, Mancuello e Edílson chegaram), o momento do Cruzeiro é delicado. Prova disso é que o clube celeste negocia uma conta garantida com o banco Santander para auxiliar no fluxo de caixa. Isso vai ajudar o clube a pagar os salários.
Vale lembrar que a Raposa está endividada. Balanço de 2016 mostra dívida total de R$ 361 milhões. Pesa ainda o fato de o clube ter quase R$ 50 milhões em débitos em ações na Fifa. Em alguns casos, a diretoria negocia os pagamentos pendentes das compras de jogadores, como ocorreu, por exemplo, com Arrascaeta e Ramón Ábila - este último já resolvido.