“Em momentos difíceis que se formam o caráter de equipe vencedora. Ano passado tivemos muitos momentos difíceis e a torcida estava junto. Terminamos o ano com uma conquista maravilhosa. O torcedor sabe da força que tem e precisamos dele. Hoje o resultado não veio, mas domingo é uma história diferente”, disse, projetando o segundo jogo da decisão contra o arquirrival, no Mineirão.
“A primeira partida da final foi um caso atípico, três gols que a gente não está acostumado a tomar. Na primeira partida da Libertadores teve o falecimento do meu pai, jogadores (Edilson e Leo) sem poder atuar, e tudo isso mexe com a equipe. Dentro das competições a gente vinha bem no Mineirão. Consistente. Mas naquele clássico desandou em 12 minutos. A equipe veio com gana de querer vencer hoje, criou bastante, mas não conseguiu concretizar em gol que daria tranquilidade. Quando não sai o gol, vem o desespero. Infelizmente, as vezes não sai a melhor jogada”, complementou.
Capitão do time, Henrique seguiu em discurso parecido com o do goleiro. Assim como Thiago Neves, o camisa 8 relembrou que o Cruzeiro conseguiu mudar de rumo em 2017 depois de uma semana de perda do título do Estadual e eliminação precoce na Sul-Americana para o Nacional do Paraguai. “A equipe já mostrou grandes jogos, grandes viradas. Nossa vida é de superação, temos que superar isso também. É um momento? É. Precisamos trabalhar focados, porque a gente já provou que temos competência para dar resultados”, afirmou.
Depois de perder por 3 a 1 para o Atlético no Independência, a Raposa precisará vencer por dois gols de diferença para voltar a levantar o troféu do Estadual, torneio que não é vencido pelo clube celeste desde 2014. Já na Libertadores, o próximo compromisso é contra a Universidad do Chile, em 19 de abril, no Estádio Nacional, em Santiago.
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