O martelo ainda não está batido, mas a tendência é que o lançamento da camisa branca seja realizado entre o fim de abril e o início de maio, a pouco mais de 45 dias da abertura da Copa do Mundo, no jogo entre Rússia e Arábia Saudita, em 14 de junho, às 12h, em Moscou. O design não será totalmente igual ao do primeiro uniforme e também não há confirmação de que ele será comercializado sem o patrocínio da Caixa Econômica Federal, como o que foi lançado na última quarta.
Em 2014, ano da última Copa do Mundo, o Cruzeiro já havia apostado nessa ideia para produzir um uniforme com alusão ao Mundial (foto acima). Porém, o modelo desenhado pela Olympikus, fornecedora da época, não fez muito sucesso entre os torcedores. Em 2010, antes do torneio realizado na África do Sul, o clube também homenageou a Seleção Brasileira (veja foto abaixo da reportagem). Nenhuma delas, no entanto, era na cor branca, como deve ser a de 2018.
Sobre a camisa azul, a esperança na Toca da Raposa é que a comercialização bata recorde em 2018. A última uniforme sem patrocínio máster foi produzida pela Penalty e utilizada em 2015, na disputa da Copa Libertadores daquele ano. Na época, o Cruzeiro havia deixado de ser parceiro do Banco BMG e buscava no mercado uma nova empresa interessada em estampar sua marca no espaço. Foi justamente nesse período que atingiu venda recorde de camisas (120 mil modelos em dois meses), arrecadando mais de R$4,5 milhões com royalties.
Além dos dois modelos, ainda está na pauta para 2018 o lançamento de um terceiro uniforme comemorativo. Esse projeto, tocado pelo vice-presidente executivo, Marco Antônio Lage, ainda está em fase embrionária e é tratado em sigilo absoluto com a Umbro, fornecedora de material esportivo do Cruzeiro. A expectativa é de que essa camisa comece a ganhar forma no segundo semestre.
Patrocínio para a manga
Outro tema tratado internamente por Marco Antônio Lage é o patrocínio da manga do uniforme. As negociações se arrastam desde o início da temporada em função do mercado pouco aquecido, conforme avaliam os dirigentes do Cruzeiro. Nas últimas semanas, porém, as conversas com uma empresa de fora de Minas Gerais caminharam para um desfecho positivo. Em até um mês, a diretoria celeste espera anunciar o novo parceiro.
O espaço da manga da camisa do Cruzeiro está sem patrocínio desde dezembro de 2017, quando acabou o acordo com a Vilma Alimentos. Estampam suas marcas no uniforme do Cruzeiro a instituição bancária Caixa Econômica Federal; a Cemil, de laticínios; o Supermercados BH, parceiro antigo do clube; a Uber, empresa de transporte particular e a Orthopride, rede nacional de clínicas ortodônticas.
Em 2010, antes do torneio realizado na África do Sul, o clube também homenageou a Seleção Brasileira - Foto: Washington Alves/Vipcomm
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