
Relembre as nove competições internacionais disputadas por Fábio no Cruzeiro:
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Nesses 13 anos de Cruzeiro, Fábio participou de campanhas que geraram grande expectativa no torcedor, mas terminaram em decepção. Ao Superesportes, ele lembrou das Libertadores de 2009 e 2011. O goleiro ainda jogou no clube as edições de 2008, 2010, 2014 e 2015. Este ano, com um elenco notadamente forte, ele quer ajudar o clube a escrever outro final.
2009
Fábio prefere não ver o vice da Libertadores de 2009 como um desastre. O Cruzeiro passou em primeiro lugar no grupo composto por Estudiantes-ARG, Deportivo Quito-EQU e Universitário de Sucre-BOL. Nas oitavas, eliminou a Universidad de Chile. Nas quartas e semifinais, superou São Paulo e Grêmio, campeão e vice do Brasileiro em 2008.
A cereja do bolo seria o título em casa, diante do Estudiantes, mas ele escapou com a derrota por 2 a 1 no Mineirão, após empate por 0 a 0 em La Plata. “Tivemos um momento bom. Mesmo não sendo favoritos na Libertadores de 2009, a equipe cresceu muito. Esperamos que essa equipe de 2018 possa agir dessa mesma forma, só que com um final diferente, buscando a conquista e concretizando o tricampeonato”, disse o goleiro.
2011
O Cruzeiro voltou à Libertadores em 2010 e caiu para o São Paulo nas quartas de final. Mas foi em 2011, sob o comando de Cuca, que a torcida voltou a acreditar no título. Liderado por Montillo em campo, o time parecia ter dado liga, a ponto de ser rotulado de “Barcelona das Américas” pelo então técnico do Peñarol, Diego Aguirre.
De fato, o Cruzeiro foi avassalador na fase de grupos e alcançou o primeiro lugar geral. O grupo celeste tinha Estudiantes-ARG, Deportes Tolima-COL e Guaraní-PAR.
Mas, de forma surpreendente, a queda ocorreu logo nas oitavas para o Once Caldas e dentro de casa. Como o Mineirão e o Independência estavam em obras, a eliminação foi na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, com o revés por 2 a 0. Na ida, em Manizales-COL, o Cruzeiro havia vencido por 2 a 1. O clube foi do céu ao inferno, a ponto de quase cair no Brasileiro.
“Acho que foi um momento difícil e inesperado. Pelo jogo que fizemos lá (Manizales), por ter feito o resultado, a eliminação foi uma surpresa. Acho que dentro de casa, em Sete Lagoas, a gente tinha grande chance de se classificar e ir mais longe naquela competição”, lembra Fábio.
Pressão?
Por conta dessas experiências, Fábio se sente mais maduro para conquistar sua primeira Libertadores. Depois de Raul, em 1976, e Dida, em 1997, ele também quer gravar seu nome como campeão do torneio. “Sempre vai faltar alguma coisa na nossa vida. Se você não tiver bastante alicerce, o mundo sempre vai colocar que está faltando alguma coisa. Eu já sou um cara abençoado por ter primeiramente saúde, uma família abençoada, um emprego que eu amo, estar jogando futebol e ainda dentro da minha casa, que é o Cruzeiro. Então sou um cara realizado dentro e fora de campo. Mas, lógico que quando se renova um ano a expectativa é grande, e com certeza a expectativa é muito boa de conquistas, não só da Libertadores. Acho que temos que focar em todas as competições. A equipe do Cruzeiro de 2018 tem um plantel de qualidade em todas as posições, onde a gente vai precisar muito nessa temporada”.