Vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Itair Machado voltou a comentar a possibilidade de contratar mais um atacante de beirada até o meio da temporada. Ele já havia revelado esse desejo e reiterou que o clube tenta viabilizar recursos para finalizar a operação. Não se trata daquele grande reforço prometido caso a equipe alcance 100 mil sócios-torcedores. A novidade é que o dirigente afirmou que não se trata de Bruno Henrique, jogador do Santos e que esteve na mira da Raposa nesta janela de transferências.
"O Bruno Henrqiue seria uma boa contratação, caso o David não fosse aprovado no departamento médico. Já que ele foi, não temos condição de investir no jogador do Santos. Estamos sim com outro jogador na mira, mas, primeiro, estamos viabilizando o recurso, que é um valor um pouco menor, uma facilidade de mercado, uma oportunidade de mercado. Mas, primeiro, temos que viabilizar o dinheiro. Como anunciamos antes, todas as contratações foram pagas. O Cruzeiro está pagando tudo em dia. O clube não faz contratações que depois viram dívidas para nós", disse o dirigente após a festa de premiação do Troféu Telê Santana, no Mineirão.
Perguntado se era um jogador que atuava no Brasil, o dirigente desconversou. "A gente não pode falar, porque outros adversários vão querer ir atrás, e aí complica, dificulta o negócio. Vamos atrás do dinheiro para fazer essa contratação", disse. "O jogador que a gente procura é mais de beirada. Temos hoje o David, mas perdemos o Alisson e o Elber, e temos o Judivan voltando ainda de lesão. Teremos muitas competições no ano, então com o Judivan e David, precisaríamos de mais um na função", complementou.
Essa seria a oitava cara nova do Cruzeiro para a temporada. Já reforçaram o elenco de Mano Menezes o lateral-direito Edilson, os laterais-esquerdos Egídio e Marcelo Hermes, o volante Bruno Silva, o meia Mancuello e os atacantes Fred e David. Além das contratações, o clube manteve no elenco jogadores como Arrascaeta, Robinho e Thiago Neves. Esse último recebeu oferta de 10 milhões de dólares do Al-Hilal, da Arábia Saudita, mas optou por permanecer em Belo Horizonte.
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