
A precaução de Mano se deve pela longa temporada que Mancuello teve atuando pelo Flamengo. O ano para o rubro-negro terminou no dia 13 de dezembro, no empate em 1 a 1 com o Independiente, no Maracanã, pela grande final da Copa Sul-Americana (o clube carioca havia perdido o jogo de ida por 2 a 1). O 2017 da Raposa havia terminado dez dias antes, no dia 3, no empate em 2 a 2 diante do Botafogo, também no Rio.
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“Vai ter condições de estrear no jogo seguinte na nossa casa. Não vou usá-lo em Ipatinga jogando contra o Tombense. Ele chegou depois, em função de que o Flamengo havia terminado a temporada depois de nós. Temos cuidado com ele, assim como o Marcelo Hermes, que chegaram em condições diferentes das dos outros. Sempre tenho essa preocupação, pois a primeira imagem é importante. As avaliações começam a partir da estreia, por isso tomaremos cuidado para que eles estejam bem para estrear”, disse Mano após a vitória sobre o Uberlândia, por 4 a 0, nessa quarta.
Além da questão física, outro fator que impede a estreia de Mancuello no Cruzeiro, pelo menos por enquanto, é a parte burocrática. Isso porque o contrato do volante/meio-campista com a Raposa ainda não foi registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Nem mesmo sua rescisão com o Flamengo foi publicado no sistema da entidade. O jogador foi adquirido por US$ 1,8 milhão, valor pago por 60% de seus direitos econômicos, e assinou por três anos com o clube celeste.
Citado por Mano na entrevista coletiva, o lateral-esquerdo Marcelo Hermes já está regularizado para estrear pelo Cruzeiro. O jogador chegou à Toca da Raposa II emprestado pelo Benfica de Portugal por um ano.