Independentemente disso, a diretoria celeste já se preparou caso precise assumir a multa de Fred. O Cruzeiro conseguiu uma parceria com dez empresários para ajudar a arcar com o salário do atacante durante dois dos três anos de vínculo e também com a possível multa. Ele ganhava cerca de R$ 800 mil no Atlético e receberá a mesma faixa salarial na Toca.
“Conseguimos reunir um grupo de grandes cruzeirenses que querem participar da vida do clube e nos ajudar nesta grande aquisição. O Fred é o melhor atacante do Brasil, está voltando para casa, muito feliz de voltar para o Cruzeiro”, disse ao Superesportes o vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Itair Machado.
Segundo Itair, o Cruzeiro entrou na negociação depois que soube que o Atlético queria rescindir com o atacante. O Galo publicou nesta manhã o rompimento amigável com o jogador. “O Atlético acertou, ontem (sexta-feira) à noite, rescisão amigável com o atacante Fred. Agradecemos os serviços prestados pelo jogador e desejamos sucesso na sua vida profissional”, anunciou o clube mineiro.
O Cruzeiro não negociou com o Atlético. O estafe de Fred e a diretoria cruzeirense estudaram o contrato de distrato que o jogador assinou com o rival. A multa em caso de transferência para a Toca está no contrato. Caso necessite pagar os R$ 7 milhões, a Raposa vai contar com ajuda de parceiros.
“Acompanhei tudo pela imprensa. Como a gente sabia que ele queria sair, buscamos contato. Ele estava encaminhado com um time do Catar. Mas foi desejo dele jogar no Cruzeiro. Ele queria ficar em Belo Horizonte, queria voltar para o Cruzeiro. Quanto à possibilidade da multa, o nosso departamento jurídico está analisando”, destacou Itair.
Palavra do empresário de Fred
Em entrevista à Rádio Itatiaia, Francis Melo, empresário e assessor de Fred, reforçou que o Cruzeiro já estava ciente da cláusula. “A multa foi feita em nome do Fred, mas, se houvesse a transferência, nós teríamos que comunicar ao Cruzeiro e, a partir deste momento, o clube se tornaria solidário para pagamento desta multa. Foi um acordo da mesma forma que o Fred tinha alguns direitos e abriu mão a favor do Atlético. Eu também tinha comissão a receber e abri mão disso em favor do Atlético. E o mais importante que o que foi acordado será cumprido. O Cruzeiro está ciente e é solidário a essa multa”.
Segundo o agente, Fred recusou uma proposta de um clube do Catar, onde receberia US$ 10,5 milhões (R$ 35 milhões) por um ano e meio de contrato, e preferiu acertar com o Cruzeiro. “A gente está há alguns dias com uma proposta do mundo árabe tida como irrecusável. Foi uma decisão dele de abrir mão para defender o Cruzeiro, numa demonstração do carinho dele pelo clube. (A ida para o Catar) Seria o melhor contrato da carreira dele. O Fred tomou uma decisão rápida, a gente estava com passagem comprada, tudo estava desenhado para que essa situação se concretizasse”.
Mano deu sinal verde
O técnico Mano Menezes aprovou a chegada de Fred. Em dois anos de Atlético, Fred marcou 42 gols em 83 partidas, sendo o décimo artilheiro da história do clube em Campeonatos Brasileiros, com 24 tentos.
“A gente não contrata sem o Mano. A gente passa para o Mano. Ele quis o jogador. É o maior artilheiro da atualidade. Então, ele é um grande artilheiro do momento. Todos queriam o Fred”, frisou Itair.
Revelado pelo América, Fred atuou um ano pelo Cruzeiro, entre agosto de 2004 e agosto de 2005, tempo suficiente para se tornar um dos grandes ídolos da torcida. No período, ele marcou 56 gols em 71 apresentações. Foram 33 vitórias, 15 empates e 23 derrotas.
Na Toca, ele foi artilheiro da Copa do Brasil de 2005, com 14 gols, e do Mineiro daquele ano, com 13.
O sucesso de Fred com a camisa do Cruzeiro atraiu interesse do Lyon, da França, que fechou sua compra por 15 milhões de euros (R$ 43 milhões). À época, a negociação teve intermediação do então agente Marcelo Djian, hoje diretor de futebol celeste.
Fred com diretoria e camisa do Cruzeiro
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Fred no Cruzeiro: chegada, gols, treinos e muitas risadas
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Juarez Rodrigues/Estado de Minas - 20/07/2004
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Paulo Filgueiras/Estado de Minas - 22/07/2004
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Emmanuel Pinheiro/Estado de Minas - 10/08/2004
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