Logo de cara, o Cruzeiro enfrentará duas equipes tradicionais no Grupo 5 da Copa Libertadores 2018: Universidad de Chile, semifinalista em quatro oportunidades, e Racing-ARG, campeão em 1967. O terceiro oponente, que virá das fases preliminares, pode ser o Vasco, vencedor em 1998. Outros quatro times postulam essa vaga: Universidad de Concepción-CHI, Universitario-PER, Oriente Petrolero-BOL e Jorge Wilstermann-BOL.
Os oponentes já definidos são velhos conhecidos da Raposa. Foram 12 confrontos contra o Racing na história – curiosamente, nenhum pela Libertadores – e quatro diante da La U – todos na maior competição continental.
Cruzeiro e Racing se enfrentaram pela primeira vez em 1971, num torneio amistoso. Em 1988, os clubes decidiram a Supercopa da Libertadores da América. No duelo de ida, em 13 de junho, os argentinos ganharam de virada por 2 a 1, em Avellaneda. Na volta, diante de 67 mil torcedores no Mineirão, a Raposa não passou de um empate por 1 a 1 e ficou com o vice-campeonato.
Em 1990, o Racing levou a melhor novamente, também pela Supercopa. Na primeira fase, eliminou o Cruzeiro nos pênaltis (vitória por 4 a 2), após perder no Mineirão por 1 a 0 e ganhar pelo mesmo placar em Buenos Aires.
A vingança cruzeirense aconteceu em 1992. Por qual competição? Supercopa. A goleada por 4 a 0 em 18 de novembro, com 78 mil torcedores no Mineirão, encaminhou a segunda conquista azul do torneio. Roberto Gaúcho, duas vezes, Luís Fernando Flores e Marco Antônio Boiadeiro fizeram os gols. No confronto de volta, a magra vitória do Racing por 1 a 0 não impediu o Cruzeiro de comemorar o bi.
Em 1999, o Cruzeiro voltou a golear o Racing, dessa vez pelo Grupo A da Copa Mercosul, em plena Avellaneda: 4 a 0. Paulo Isidoro (2), André Luiz e Djair balançaram as redes. No Mineirão, vitória cruzeirense por 2 a 0, gols de Muller e Cris. Quem atuava pelo clube na época era o então zagueiro Marcelo Djian, atual diretor de futebol.
Já contra a Universidad de Chile, o Cruzeiro detém 100% de aproveitamento. Pelas oitavas de final da Copa Libertadores de 2009 (da qual foi vice-campeão), o time celeste venceu o confronto de ida por 2 a 1 (gols de Soares e Marquinhos Paraná), em Santiago, e o de volta por 1 a 0, no Mineirão (gol de Kleber).
Em 2014, o meia Ricardo Goulart anotou um hat-trick em jogo válido pelo Grupo 5 – a Raposa ganhou por 5 a 1, no Mineirão (Dagoberto e Willian também deixaram suas marcas). No Chile, o Cruzeiro triunfou por 2 a 0, gols de Bruno Rodrigo e Samudio.
As duas vitórias sobre a La U garantiram ao Cruzeiro a classificação para as oitavas de final como segundo colocado da chave. Comandado pelo técnico Marcelo Oliveira, o time somou os mesmos 10 pontos que os chilenos, porém teve saldo melhor de gols: 6 a -3.
Em 2014, o meia Ricardo Goulart anotou um hat-trick em jogo válido pelo Grupo 5 – a Raposa ganhou por 5 a 1, no Mineirão (Dagoberto e Willian também deixaram suas marcas). No Chile, o Cruzeiro triunfou por 2 a 0, gols de Bruno Rodrigo e Samudio.
As duas vitórias sobre a La U garantiram ao Cruzeiro a classificação para as oitavas de final como segundo colocado da chave. Comandado pelo técnico Marcelo Oliveira, o time somou os mesmos 10 pontos que os chilenos, porém teve saldo melhor de gols: 6 a -3.
“Ganhador 3”
Dos candidatos à vaga de “Ganhador 3”, o Vasco é, naturalmente, o que mais enfrentou o Cruzeiro. Por Copas Libertadores foram quatro encontros: dois em 1975 e dois em 1998. O retrospecto aponta uma vitória celeste, um empate e um triunfo vascaíno. No geral, são 92 duelos entre os clubes. Os cariocas ganharam 34, contra 29 dos mineiros. Houve, ainda, 29 empates.
O Cruzeiro já encarou outros dois times que podem entrar como “Ganhador 3”. Em 2004, bateu o Universidad de Concepción pelo Grupo 3 da Libertadores: 3 a 1 no Chile e 5 a 0 no Mineirão. Já diante do Universitario-PER houve cinco embates, sendo três amistosos e dois pela Libertadores.
Em 1967, na sua primeira participação na Libertadores, a Raposa fez 4 a 1 sobre o Universitario no Mineirão (gols de Dirceu Lopes, Piazza e Natal, duas vezes) e empatou por 2 a 2 no Peru (Marco Antônio e Evaldo). Nos amistosos, os peruanos têm vantagem: duas vitórias e uma derrota.
Outros postulantes ao Grupo 5, Oriente Petrolero e Jorge Wilstermann, ambos da Bolívia, jamais enfrentaram o Cruzeiro na história.
16ª participação
. 16ª participação
Em 2018, o Cruzeiro participará pela 16ª vez da Copa Libertadores. Campeão em 1976 e 1997 e jamais eliminado na fase de grupos, o clube foi vice em 1977 e 2009. Em 1967 e 1975, alcançou a penúltima fase, que era disputada por seis times distribuídos em dois grupos de três. Em 2001, 2010, 2014 e 2015, atingiu as quartas de final. Em 1994, 1998, 2004, 2008 e 2011, foi eliminado nas oitavas.
Com 64% de aproveitamento em Libertadores – o maior entre os clubes brasileiros participantes –, o Cruzeiro contabiliza 148 partidas na competição. São 86 vitórias, 27 empates e 35 derrotas, com 278 gols marcados e 147 sofridos.
Com 64% de aproveitamento em Libertadores – o maior entre os clubes brasileiros participantes –, o Cruzeiro contabiliza 148 partidas na competição. São 86 vitórias, 27 empates e 35 derrotas, com 278 gols marcados e 147 sofridos.