Se ambas as negociações tiverem final feliz, quem terá de se virar é o técnico Mano Menezes. Afinal, o grupo passará a contar com sete jogadores para a proteção à zaga e saída de bola, pois ainda tem Ariel Cabral, Henrique, Lucas Romero, Lucas Silva e o ex-júnior Nonoca. Há ainda quem possa fazer a função, como o armador Robinho, mostrando que o setor é um dos mais congestionados na Toca da Raposa II. E para completar, o volante Uillian Correia retorna depois de empréstimo ao Vitória.
Para não haver problemas, a diretoria poderá negociar um ou até dois volantes. Além disso, não está certo se o lateral-direito Galhardo irá permanecer, o que pode fazer com que Lucas Romero seja improvisado em 2018, repetindo o que ocorreu este ano.
O certo é que a maior preocupação no momento é mesmo acertar a chegada de Bruno Silva e a permanência de Hudson. No caso do jogador do Botafogo, a proposta já foi feita e teria agradado aos cariocas. Há, porém, a concorrência do Internacional, que também tem interesse no atleta.
Já para manter o camisa 25, o Cruzeiro só precisaria pagar os cerca de R$ 5,5 milhões previstos no contrato de empréstimo. Porém, negocia melhores condições, podendo ceder atletas ao Tricolor Paulista, assim como propôs aos botafoguenses.
Membros da diretoria eleita estão otimistas quanto ao desfecho de ambas as negociações. Porém, estão atentos a outras possibilidades, pois querem ter um time ainda mais forte no ano que vem, quando a Raposa retorna à Copa Libertadores, depois de dois anos ausente.
TURBULÊNCIA
Aproveitando as negociações com o São Paulo para manter Hudson, que teve boa temporada na Toca II, os dirigentes celestes também consultaram sobre a possibilidade de contratar o atacante Lucas Pratto. A negociação não é simples, visto que o clube paulista investiu R$ 20,5 milhões para ter o jogador em fevereiro e precisa pagar igual valor em janeiro se não negociá-lo.
A possível saída do camisa 9 seria um dos motivos para que o diretor de futebol de São Paulo, Vinícius Pinotti, deixasse o cargo. Oficialmente, porém, o pedido de demissão foi motivado por discordar de algumas decisões do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.