“Ninguém (da nova diretoria) me procurou até agora, ninguém falou nada. Vamos esperar acabar a temporada, vou tirar férias, descansar, e meu empresário vai definir o que for melhor para mim (...) O Cruzeiro é um grande clube, mas eu quero jogar. Eu tenho que jogar, não posso ficar na situação que fiquei esse ano. Eu tenho que jogar. Minha vida não pode parar, o Cruzeiro é um grande clube, respeito o clube, a torcida. Se eu ficar, amém, mas se eu não ficar também, minha vida que segue”, disse o jogador, que tem contrato com o Cruzeiro até abril de 2019, em entrevista publicada na página “Pedacinho que a galera gosta”, no Facebook.
Lennon analisou sua participação na temporada. Ele indicou chateação por não ter tido mais do que as sete oportunidades dadas por Mano Menezes, e deu fortes indícios de que não permanecerá na Toca da Raposa II em 2018. “Foi um ano bom em relação ao grupo, fomos campeões. Mas não tive tantas oportunidades, fico triste por isso. Vida que segue, esperar acabar a temporada para ver como vai ficar no ano que vem”, disse. “Eu trabalho para ter oportunidades. Venho trabalhando duro nos treinamentos. Me esforço a cada dia, mas cada um tem sua opinião. Ele optou por não me colocar. Vida que segue, não tenho muito que falar. Cada um pensa de uma forma. Vamos esperar o ano que vem para ver como vai ficar”, complementou.
Após conversas com a nova diretoria do Cruzeiro, o técnico Mano Menezes já deixou claro o pedido: quer que as laterais do elenco sejam reforçadas por jogadores em bom momento técnico ou que tenham histórico recente de temporadas positivas.
Conforme apurado pela reportagem, a Raposa contratará um lateral-direito e dois laterais-esquerdos – já que Diogo Barbosa foi negociado. Alguns nomes trabalhados já estão definidos e se tornaram públicos: Rafinha, do Bayern de Munique; Egídio, do Palmeiras; e Victor Luís, que também pertence ao Palmeiras e está emprestado ao Botafogo.
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