Dentro de campo, o Cruzeiro celebra um ano positivo de modo geral. Embora tenha perdido a final do Campeonato Mineiro e sido eliminado ainda na primeira fase da Sul-Americana, o time conquistou o pentacampeonato da Copa do Brasil e faz boa campanha no Brasileiro – está em quinto lugar, com 56 pontos. Fora das quatro linhas, o ambiente político passa por grande turbulência.
O presidente Gilvan de Pinho Tavares disparou contra seu sucessor, Wagner Pires de Sá, pela nomeação de Itair Machado como vice-presidente de futebol. O ex-ocupante desse cargo, Bruno Vicintin, acusou Itair de ameaça de morte e fez boletim de ocorrência na 4ª Delegacia da Polícia Civil, no Barreiro. Por sua vez, o novo gestor do departamento de futebol prometeu ir à Justiça contra Vicintin alegando calúnia e difamação.
Em meio aos constantes problemas entre integrantes da alta cúpula, o técnico Mano Menezes afirmou que move esforços para manter o grupo de jogadores distante de qualquer desavença no âmbito político. O treinador reconheceu o incômodo causado pela situação, mas garantiu: o futebol caminha de maneira isolada a problemas externos.
“Claro que quando você vê determinadas situações, você não gosta. Mas, por enquanto, não nos diz respeito diretamente. Esperamos que as pessoas que estão envolvidas resolvam. Diferentemente do que as pessoas pensam, o futebol caminha bem isolado das questões externas. Tivemos méritos de fazer isso o tempo inteiro. Conseguimos ficar longe e esperamos que continue assim”.
As palavras de Mano Menezes vão ao encontro com a decisão tomada pelo próprio treinador no mês passado. Após recusar proposta do Palmeiras, ele se reuniu com Wagner Pires de Sá e Itair Machado e acertou, em 20 de outubro, a renovação contratual até dezembro de 2019. Caso fique em Belo Horizonte durante esse período, Mano poderá ser o segundo treinador com mais partidas pelo clube (o posto é ocupado por Levir Culpi, com 257). O gaúcho soma 117 jogos, com 57 vitórias, 36 empates e 24 derrotas.
As palavras de Mano Menezes vão ao encontro com a decisão tomada pelo próprio treinador no mês passado. Após recusar proposta do Palmeiras, ele se reuniu com Wagner Pires de Sá e Itair Machado e acertou, em 20 de outubro, a renovação contratual até dezembro de 2019. Caso fique em Belo Horizonte durante esse período, Mano poderá ser o segundo treinador com mais partidas pelo clube (o posto é ocupado por Levir Culpi, com 257). O gaúcho soma 117 jogos, com 57 vitórias, 36 empates e 24 derrotas.