O técnico Adilson Batista foi ao programa Resenha, da Espn, na noite deste domingo. Entre os assuntos abordados, o ex-comandante celeste falou sobre a derrota para o Estudiantes na final da Copa Libertadores de 2009. Ele disse ter ficado sentido pelo grupo, mas garantiu que ainda tem gana para buscar o título mais importante do futebol sul-americano como treinador.
“Eu confesso que fico sentido pelo grupo, pelos atletas, mais de três anos, e o time jogava bem. Não íamos marcar a geração de 2003 e a do Dirceu e Joãozinho, mas o time jogava e dava gosto de ver jogar. Fiquei chateado por eles. Tenho mais 15 anos para ir atrás disso (da conquista da Libertadores). Mas aquela geração merecia, e o nosso time era bom, mas o adversário também era.
Na final de 2009, a Raposa empatou com o Estudiantes por 0 a 0, na Argentina, e trouxe a decisão para Belo Horizonte em boas condições. Na finalíssima, o time celeste abriu o placar com Henrique aos seis minutos do segundo tempo. Mas a reação veio em seguida. O clube de La Plata empatou com Fernández e virou com Boselli. O título foi para a Argentina. Adilson ainda ficou no Cruzeiro, saindo em 2010.
Estudo em Viçosa
O ex-técnico do Cruzeiro esteve em Viçosa no fim de outubro, participando de um evento sobre futebol sediado na UFV (Universidade Federal de Viçosa), o Soccer Experience. O encontro contou com a participação de diversos palestrantes, como o treinador Renê Simões.
“Fui a Viçosa recentemente estudar futebol, porque o pessoal conhece, entende. O profissional formado em Educação Física tem 120 horas/aula de futebol, é muito pouco. Não é frequentar um ano, quinze dias e já achar que já entende. Importante a experiência e ir agregando, o que eu estou sentido lá e que está fazendo bem para nós”, afirmou.
Elogios de Carille e Ceni
Durante o programa, o treinador escutou elogios de Fábio Carille, técnico do Corinthians, e Rogério Ceni, treinador do Fortaleza. Adilson trabalhou com Carille no time alvinegro e com Ceni no São Paulo.
“O Fábio, a gente está no curso lá.