O técnico Adilson Batista foi ao programa Resenha, da Espn, na noite deste domingo. Entre os assuntos abordados, o ex-comandante celeste falou sobre a derrota para o Estudiantes na final da Copa Libertadores de 2009. Ele disse ter ficado sentido pelo grupo, mas garantiu que ainda tem gana para buscar o título mais importante do futebol sul-americano como treinador.
Na final de 2009, a Raposa empatou com o Estudiantes por 0 a 0, na Argentina, e trouxe a decisão para Belo Horizonte em boas condições. Na finalíssima, o time celeste abriu o placar com Henrique aos seis minutos do segundo tempo. Mas a reação veio em seguida. O clube de La Plata empatou com Fernández e virou com Boselli. O título foi para a Argentina. Adilson ainda ficou no Cruzeiro, saindo em 2010.
Estudo em Viçosa
O ex-técnico do Cruzeiro esteve em Viçosa no fim de outubro, participando de um evento sobre futebol sediado na UFV (Universidade Federal de Viçosa), o Soccer Experience. O encontro contou com a participação de diversos palestrantes, como o treinador Renê Simões.
“Fui a Viçosa recentemente estudar futebol, porque o pessoal conhece, entende. O profissional formado em Educação Física tem 120 horas/aula de futebol, é muito pouco. Não é frequentar um ano, quinze dias e já achar que já entende. Importante a experiência e ir agregando, o que eu estou sentido lá e que está fazendo bem para nós”, afirmou.
Elogios de Carille e Ceni
Durante o programa, o treinador escutou elogios de Fábio Carille, técnico do Corinthians, e Rogério Ceni, treinador do Fortaleza. Adilson trabalhou com Carille no time alvinegro e com Ceni no São Paulo.
“O Fábio, a gente está no curso lá. Campeão brasileiro e ele vai estudar, vai concluir, vai fazer a prova. Vamos nos encontrar agora em dezembro. É um menino dedicado, capacitado, competente. Estávamos ali no estúdio com o Alex e a gente via padrão melhor e por isso foi campeão e o parabenizo, fico contente de um jovem iniciar o trabalho vencendo. Você fica mais tranquilo para a sequência, isso é importante. O que ouvi do Rogério também é prazeroso, gostoso, porque vi nele o que comentei sobre o Dunga, cara com tantas glórias, com títulos, com tantos jogos, com amor ao clube, e a gente sofrendo, comandando, tentando tirar algo a mais e alguns não correspondendo. E você vê o ídolo do clube sentindo, chorando, cobrando, e alguns não ajudando, isso machuca quem está do outro lado aqui, querendo alguma coisa, com a responsabilidade maior. Então, é gostoso você ouvir isso, é prazeroso, te enche de ânimo para você voltar, se preparar e ficar melhor porque o futebol precisa de bons profissionais, mas é num todo, não adianta cobrar dos treinadores se vocês jornalistas, comentaristas, atletas, a gente precisa melhorar num todo, para não ficar muito vago”.