A equipe celeste iniciou mal a partida, levou o gol, e depois se encontrou no jogo. Depois de sair atrás no placar, o Cruzeiro teve mais posse de bola – terminou o jogo com 59% contra 41% – e finalizou sete vezes no alvo, contra três dos donos da casa.
“A bola entrou, mas eu sempre me coloco na posição do árbitro e do auxiliar nesses lances difíceis de serem vistos. Tem coisas que o olho humano não consegue e vamos ver no vídeo. Penso que houve um pênalti sobre Elber. Esse foi claro, deu para ver daqui de onde estávamos”, comentou sobre a arbitragem. O treinador também elogiou a atuação e a entrega de seus comandados, que seguem lutando em campo mesmo com a vaga na Libertadores já garantida.
“A equipe teve paciência, posse, empurrou o Vitória para trás. Foi rondando o gol. Tínhamos um pouco de dificuldades no acabamento, na última bola, porque não tínhamos jogadores com característica de cabeceio.
Para o comandante celeste, o entendimento dos jogadores nas definições táticas do time facilita a troca de peças e o crescimento do próprio atleta. “O mais importante é ter uma ideia de futebol e trabalhar em cima desa ideia durante a temporada. Nós conseguimos achar essa ideia. Todos os jogadores que entram, mesmo mudando um pouco as características, como hoje fomos forçados a tirar o Jonata pelo corte no olho. Entra o Elber e sabe o que aquela posição necessita em termos de movimentação”, apontou o treinador, que viu a equipe utilizar bem os espaços no Barradão.
“Hoje encontramos espaços para trabalhar a bola entre as linhas. Soubemos usar esse espaço e a bola chegou com qualidade para poder definir lá na frente. Isso fortalece o grupo sem dúvida nenhuma. Isso é importante para todos os jogadores e nos deixa contentes”, finalizou..