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Cruzeiro assegura três de seus cinco patrocinadores para 2018; dois ainda negociam

Raposa espera fazer novos acordos com mais parceiros para o próximo ano

postado em 17/11/2017 11:43 / atualizado em 17/11/2017 13:37

Geraldo Bubniak/Light Press/Cruzeiro
Com a atual temporada se encaminhando para a reta final, é hora de ficar de olho em 2018. No Cruzeiro não é diferente. Assim como o departamento de futebol monitora o mercado, o comercial visualiza oportunidades para ‘engordar’ os cofres do clube com patrocínios, algo primordial em meio à crise financeira que a Raposa enfrenta.

Para o ano que vem, a Raposa conta com, pelo menos, três de seus cinco patrocinadores já garantidos: Cemil, empresa de laticínios que estampa sua marca na omoplata da camisa celeste, Supermercados BH, que ocupa a parte debaixo da numeração dos jogadores, além da Uber, que atua no segmento de transporte por aplicativo e tem sua logomarca divulgada nos shorts dos atletas. Agora, o departamento comercial da Raposa tenta renovar com a Vilma Alimentos para continuar a ocupar a manga do uniforme, além da Caixa Econômica Federal, patrocinadora máster. Ambas as marcas possuem contrato até o fim do ano.

No caso da Vilma, o diretor comercial do Cruzeiro, Robson Pires, garantiu que as negociações já estão em andamento. Já em relação à Caixa Econômica, o dirigente afirmou que aguarda a divulgação do orçamento da instituição bancária para o próximo ano para que um novo acordo seja negociado. Pires mantém otimismo na prorrogação do vínculo e crê em valorização do contrato em função da presença da Raposa na Copa Libertadores.

Em 2017, a Caixa pagou ao Cruzeiro o valor fixo de R$11 milhões para estampar sua marca no lugar mais nobre da camisa celeste. Com a conquista da Copa do Brasil, a Raposa ganhou bonificação de R$500 mil – nesta temporada, o banco ainda definiu as premiações da seguinte forma: Mundial de Clubes, R$2 milhões; Copa Libertadores, R$1,5 milhão; Campeonato Brasileiro R$1 milhão; Série B do Brasileiro R$500 mil. Em 2018, a expectativa é que o valor fixo aumente.

“Eles soltam o orçamento com a previsão de investimento para 2018 em dezembro. Se mantiverem o orçamento no futebol, certamente haverá a renovação. Já estivemos em Brasília e conversamos com o Gerson (Bordignon, diretor nacional de esportes e eventos da Caixa). Há o interesse na renovação”, disse Robson ao Superesportes.

Além dos patrocinadores garantidos e os que ainda estão em processo de renovação, o Cruzeiro também busca novos parceiros. Desde a saída da empresa de telefonia Tim da numeração nas camisas dos jogadores, o espaço tem sido ocupado por um desenho de uma raposa. Robson Pires disse estar viabilizando novos acordos para, não só ocupar os espaços vagos no uniforme celeste, mas também para explorar outros meios, como backdrops e placas de publicidade.

“Estamos conversando com grandes empresas, trabalhando para viabilizar a venda dessas propriedades. Os contatos são feitos constantemente buscando fechar outros tipos de patrocínios para o futebol”, declarou.

Sob nova gestão, o Cruzeiro terá também novos processos no departamento comercial. Presidente eleito, Wagner Pires de Sá já anunciou a contratação do executivo Marco Antônio Lage, ex-Fiat, que coordenará os departamentos de comunicação, marketing e comercial. Robson, contudo, deverá seguir chefe da pasta. “Eu e o presidente Wagner conversamos e ele falou que conta comigo na equipe dele”, concluiu.

*Matéria sob supervisão de Daniel Seabra

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