O zagueiro Leo vai lançar na próxima terça-feira, na loja do Cruzeiro no Barro Preto, às 19h, o livro “A Quinta Estrela” (Editora Agência Um), a história do pentacampeonato da Copa do Brasil. A publicação será feita em parceria com o grupo Memória Celeste.

"Vem aí o livro do penta da Copa do Brasil, escrito por mim com muito amor e contando as histórias de bastidores, lembrando todos os jogos e detalhes dessa nossa conquista", escreveu o zagueiro, no Instagram. A obra também relembra todas as demais conquistas do Cruzeiro: 1993, 1996, 2000 e 2013.

O livro foi escrito pelo jogador com o apoio de integrantes do Memória Celeste, fotógrafos e outros apoiadores.

Leo se ausentou de apenas um jogo na campanha do título, a partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, contra a Chapecoense, no Mineirão. Ao lado do goleiro Fábio, do volante Henrique e do armador Thiago Neves, o zagueiro foi um dos líderes da conquista.


O caminho para o título começou no interior do Rio de Janeiro. Na primeira fase, o Cruzeiro venceu o Volta Redonda por 2 a 1. Depois, o São Francisco, do Pará, foi batido por 6 a 0. Na fase seguinte, o Murici, de Alagoas, foi a vítima: 2 a 0 para o time de Mano Menezes no primeiro jogo e 3 a 0 no segundo.

Nas quartas de final, o primeiro duelo de peso. O São Paulo foi o adversário. A Raposa venceu o primeiro jogo na capital paulista por 2 a 0, perdeu no Mineirão por 2 a 1, mas garantiu a vaga. Nas oitavas, o Cruzeiro superou a Chapecoense: 1 a 0 no Mineirão e 0 a 0 na Arena Condá.

O Palmeiras foi o rival nas quartas de final. E foram dois empates. A Raposa saiu beneficiada pela regra do gol qualificado fora de casa: 3 a 3, em São Paulo, e 1 a 1, em Belo Horizonte. A semifinal contra o Grêmio foi sofrida. O Cruzeiro perdeu o primeiro jogo por 1 a 0, mas venceu pelo mesmo placar em casa. A decisão foi para os pênaltis, e o clube celeste garantiu a vaga: 3 a 2.

Na grande final, a Raposa superou o Flamengo. No primeiro jogo, no Rio de Janeiro, o Cruzeiro arrancou empate por 1 a 1. Na volta, 0 a 0 no Mineirão. Nos pênaltis, Fábio pegou a cobrança de Diego e deu o título ao Cruzeiro.

O coletivo Memória Celeste foi o responsável pelo curta documentário ‘Eterno: Um  capítulo incontestável’, que conta a história maior público do Mineirão, na final do Campeonato Mineiro de 1997, entre Cruzeiro e Villa Nova, com reencontro de uma família cruzeirense 20 anos depois. O grupo também fez uma campanha de crowdfouding para viabilizar a produção de um filme sobre de vida de Seu Lúcio, que sonha escrever um livro a respeito do Cruzeiro destinado a deficientes visuais.


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