A chapa era formada por Fernando Torquetti, Maurício Marques da Silva (vice-presidente), Ronaldo de Assis Carvalho (1º secretário) e Hélio Costa Viana Filho (2º secretário). Carlos de Souza Carmo, Antônio Geraldo Lopes e Herones Márcio Amaral Lima eram os nomes do conselho fiscal.
“Houve uma reunião entre o presidente Wagner Pires de Sá e as lideranças da chapa. Eles acharam melhor aceitar o acordo proposto. Assim, Perrella será aclamado presidente e também haverá aclamação em relação aos conselheiros efetivos e suplentes”, explicou Fernando Torquetti ao Superesportes.
A eleição para a presidência do Conselho está agendada para 7 de novembro (terça-feira). Depois, haverá um novo pleito para definição dos conselheiros efetivos e suplentes. No acordo, os nomes serão divididos entre os da preferência de Perrella e Wagner, com 50% para cada, explica Torquetti.
“Tem uma terceira eleição da chapa para escolher 220 conselheiros efetivos e 110 suplentes.
“Eu estava comprometido, dei meu nome e fui até o fim. Houve, primeiro, uma desistência minha no sentido de garantir o bom ambiente do clube. Mas vi que não poderia fazer isso, pois tinha um compromisso com todos. Mas, desde o início, vi que as lideranças da chapa União não estavam tão comprometidas com a minha campanha”, lamentou.
Esta será a primeira vez na história recente do clube que o presidente eleito não consegue ganhar o Conselho. Por causa da força de Perrella, que conta com uma rede ampla de apoiadores no Cruzeiro, Wagner preferiu fazer um acordo, porque, em caso de derrota, poderia perder grande parte dos apoiadores no Conselho.