
Ao comentar o baixo aproveitamento para transformar os ataques em gols, o técnico Mano Menezes lembrou da própria final do Campeonato Mineiro, em que o Cruzeiro empatava com o Atlético por 1 a 1, chegou a se aproximar da vitória, mas acabou sofrendo o gol que definiu o rival como campeão. Na visão do comandante, é uma situação a ser corrigida ainda nesta temporada.
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Para Mano Menezes, faltam ao time jogadores com maior poder de definição. Em outras palavras, um centroavante de ofício. "Nossa equipe precisa encontrar essas soluções para a próxima temporada para ser uma equipe mais definidora. O futebol exige isso. Nossos jogos tem sido parelhos, nossos jogos tem sido no limite. Talvez isso certamente explica algumas opções que fazemos na temporada para jogos decisivos. O Cruzeiro não é uma equipe que pode jogar aberto. Não pode jogar uma equipe de jogo lá e cá. Se jogar lá e cá, você tem que definir o jogo. É por isso que as pessoas não entendem muito bem as escolhas. O treinador tem que estar aqui para isso”.
Recentemente, a Raposa perdeu Sassá, que passou por artroscopia no joelho esquerdo, e Raniel, com lesões nas duas coxas. Os dois eram alternativas de referência no ataque. Vale lembrar que em julho o argentino Ramón Ábila deixou de ser convocado por Mano porque negociava a saída do clube. Ele acabou se transferindo para o Boca Juniors, que o repassou por empréstimo ao Huracán. Mesmo com tanto tempo fora, Ábila é vice-artilheiro do elenco em 2017, com 14 gols em 33 jogos.
Como disputará a Copa Libertadores em 2018, o Cruzeiro certamente buscará reforços para o ataque. Nos últimos dias, o blog Toque Di Letra, parceiro do Portal Uai, noticiou que o nome de Ricardo Oliveira, do Santos, teria agradado à diretoria celeste. O veterano de 37 anos é entusiasta do trabalho de Mano Menezes, além de ter perfil de liderança. Vinculado ao Peixe até dezembro, Ricardo Oliveira marcou 10 gols em 33 partidas em 2017. Sua melhor temporada foi em 2015, quando atingiu 37 gols em 62 apresentações.