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Cruzeiro aguarda definição da Caixa por renovação de patrocínio e quer valorização

Instituição bancária só definirá orçamento nos primeiros dias de dezembro

postado em 13/10/2017 06:00 / atualizado em 13/10/2017 18:55

Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press
Não só o departamento de futebol trabalha pelo Cruzeiro já de olho em 2018. Na Sede Administrativa, os responsáveis pelo comercial do clube monitoram a possibilidade de renovar o contrato de patrocínio máster com a Caixa Econômica Federal. Principal parceira, a instituição financeira tem vínculo apenas até 31 de dezembro com a Raposa e depende da divulgação do orçamento para o próximo ano para negociar um novo acordo.

“Já estamos conversando, mas eles só definem e divulgam o orçamento para 2018 nos primeiros dez dias de dezembro. Só aí poderemos ter convicção da renovação do contrato ou não. Mas mantemos contatos frequentes com as pessoas da Caixa e, naturalmente, conversamos sobre a renovação de contrato. Estamos otimistas, mas a definição depende desse orçamento e precisamos aguardar”, disse Robson Pires, diretor comercial do Cruzeiro, ao Superesportes.

Em 2017, a Caixa pagou ao Cruzeiro valor fixo de R$11 milhões para estampar sua marca no lugar mais nobre da camisa celeste. Com a conquista da Copa do Brasil, a Raposa ganhou bonificação de R$500 mil – nesta temporada, o banco ainda definiu as premiações da seguinte forma: Mundial de Clubes, R$2 milhões; Copa Libertadores, R$1,5 milhão; Campeonato Brasileiro R$1 milhão; Série B do Brasileiro R$500 mil. Em 2018, a expectativa é que o valor fixo aumente.

“Lógico, esperamos uma valorização sobre o atual contrato já que disputaremos a Libertadores em 2018, tem visibilidade internacional. Certamente as condições serão diferentes, um possível novo contrato vai observar tudo isso. Colocaremos tudo em pauta no momento certo”, complementou o dirigente do Cruzeiro.

A expectativa pelo aumento do valor fixo, porém, poderá não se confirmar. De 2016 para 2017, a Caixa reduziu em R$1,5 milhão o patrocínio. Essa teria sido uma imposição do banco para assinar o novo contrato. Por outro lado, outras equipes mantiveram o patrocínio, como Flamengo, derrotado pelo Cruzeiro na final da Copa do Brasil, e que ficou com os mesmo R$ 25 milhões fixos de 2016.

Se a Caixa não renovar...

Atualmente, o Cruzeiro ainda é patrocinado pela Vilma Alimentos, Cemil e Supermercados BH. O último, inclusive, já antecipou o pagamento para estampar a marca no uniforme pelos próximos dois anos. Se a Caixa não permanecer, o clube está preparado para encontrar um novo parceiro comercial. “Existe um trabalho de análise de mercado, estamos sempre atentos. Grandes empresas já têm nos apoiado e esse trabalho de prospecção é normal, sempre fazemos, independentemente do contrato da Caixa ou não”, disse.

Sob nova gestão, o Cruzeiro terá também novos processos no departamento comercial. Presidente eleito, Wagner Pires de Sá já anunciou a contratação do executivo Marco Antônio Lage, ex-Fiat, que coordenará os departamentos de comunicação, marketing e comercial. Robson, contudo, deverá seguir chefe da pasta. “No encontro que tive com o Wagner ele afirmou que conta comigo na equipe dele, quer que eu siga. Essa foi a única conversa que tive. O Marco Antônio Lage chega para somar, certamente será bem vindo”, disse. 

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