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Tinga agradeceu a oportunidade dada pelo Cruzeiro e diz que deixa o clube por princípios. "Não contra pessoas que estão entrando, até porque não conheço, e quando não se conhece as pessoas você não pode falar nem bem nem mal. Entendo as mudanças que às vezes acontecem. O Cruzeiro é um clube que tenho muita gratidão. Tenho orgulho de ter encerrado minha carreira como bicampeão brasileiro. Neste mesmo clube, dois anos depois, tenho a oportunidade de iniciar minha carreira e ser campeão. É um clube que tenho uma gratidão enorme. Não estou deixando o Cruzeiro, estou acompanhando meus princípios. Quando cheguei aqui, sem muita experiência em algumas áreas. As pessoas que mais me ajudaram foram o Guilherme Mendes, o Pedro, depois chegou o Klauss, o Bruno por ser o vice-presidente de futebol ajudou bastante. Não saio porque o Bruno saiu. Saio porque acompanho aquilo que tive como princípios e gratidão que tive durante toda a minha vida. Não é nada contra quem está entrando. É apenas pelos meus princípios. É isso que vou levar em toda a minha carreira. Jamais vou deixar para trás as pessoas que me ajudaram. Tenho o compromisso de fazer o máximo por esses jogadores. Temos bastante partidas para jogar ainda”, acrescentou Tinga.
Tinga foi anunciado como gerente de futebol do Cruzeiro em dezembro de 2016. Com papel importante no clube, ele era a ligação entre jogadores, comissão técnica e diretoria. Em momentos mais turbulentos, Tinga conseguiu blindar o elenco de protestos de cruzeirenses mais exaltados. A conquista da Copa do Brasil também passa pelo trabalho do ex-jogador que fez história no futebol brasileiro e alemão.
A trajetória de Tinga no Cruzeiro começou dentro de campo. Ele chegou ao clube em 2012 e se tornou uma referência para o elenco. No time celeste, conquistou dois títulos do Campeonato Brasileiro e um Estadual. O jogador, que usava a camisa 7, se despediu dos gramados em maio de 2015, na Raposa.