Gilvan, contudo, está distante de Zezé Perrella, maior presidente do Cruzeiro em número de títulos. Perrella foi o responsável por engrandecer o clube celeste internacionalmente, com contribuição de César Masci.
Com o hoje senador da República, a Raposa venceu uma Copa Libertadores (1997), uma Copa Ouro (1995), uma Copa Master da Supercopa (1995) e uma Recopa Sul-Americana (1998). Antes, Masci tinha ajudado o clube a conquistar duas Supercopas (1991 e 1992).
As competições da Conmebol, aliás, foram o ponto fraco de Gilvan. O clube teve campanhas modestas na Copa Libertadores e na Copa Sul-Americana. Chama atenção também a inoperância regional. Gilvan levantou apenas uma taça do Campeonato Mineiro (2014).
Apesar disso, ninguém ganhou tantos torneios nacionais de peso quanto Gilvan: dois Brasileiros (2013 e 2014) e a Copa do Brasil deste ano. Perrella venceu duas Copas do Brasil (1996 e 2000), Alvimar de Oliveira Costa levantou um Brasileiro (2003) e uma Copa do Brasil (2003) e Felício Brandi ergueu o Brasileiro de 1966.
Ascensão
Embora poucos jovens conheçam a história, o italiano Felício Brandi foi um dos presidentes mais importantes do clube, presidindo-o por mais de vinte anos. A primeira conquista nacional do Cruzeiro ocorreu sob a sua administração. Com um time fantástico, o Cruzeiro conquistou a então chamada Taça Brasil (1966), com direito a goleada sobre o Santos de Pelé. Brandi também foi o responsável por montar o timaço da Raposa que conquistou a Copa Libertadores de 1976.
Conquistas nacionais e internacionais
- Zezé Perrella: Copa Libertadores (1997), Copa do Brasil (1996 e 2000), Recopa Sul-Americana (1998), Copa Ouro (1995) e Copa Master da Supercopa (1995)
- Gilvan de Pinho Tavares: Campeonato Brasileiro (2013 e 2014) e Copa do Brasil (2017)
- César Masci: Supercopa (1991 e 1992) e Copa do Brasil (1993)
- Felício Brandi: Campeonato Brasileiro (1966) e Copa Libertadores (1976)
- Alvimar de Oliveira Costa: Campeonato Brasileiro (2003) e Copa do Brasil (2003)