“Eu tenho quase certeza que... A gente não pode conversar nada antes da eleição, mas eu tenho quase certeza que o Mano não deixa o Cruzeiro caso a gente vença a eleição pela confiança que ele tem na gente. Ele gosta de Belo Horizonte, gosta do Cruzeiro, gosta da liberdade que ele tem para realizar o trabalho dele. Sabe como nós somos, a confiança que a gente deposita nele. Eu tenho o Mano como o melhor treinador do Brasil”, disse Gilvan, que ainda lembrou o período em que foi pressionado para demitir o técnico.
“Ele sabe quantas vezes fui pressionado pela imprensa, pela torcida, quando deixamos de ganhar o Campeonato Mineiro. Todos queriam que eu mandasse o treinador embora. E eu bati o pé, ‘o Mano é o treinador do Cruzeiro’. Não é deixar de ganhar o Mineiro que vai sair. Vai ficar. ‘Olha o que o Mano fez no Cruzeiro em 2015, olha o que o Mano fez no Cruzeiro em 2016. Olha o que ele está fazendo agora. Como vou trazer um treinador melhor que o Mano Menezes? Não tem jeito’. E eu tenho certeza que ele não sai do Cruzeiro”, complementou.
A história de Mano Menezes com o Cruzeiro começou em setembro de 2015. O treinador foi contratado para substituir Vanderlei Luxemburgo e estreou com pé direito, em goleada por 5 a 1 sobre o Figueirense, no Mineirão. Ele foi fundamental na recuperação do time, que deixou de brigar contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro para sonhar com classificação para a Libertadores. Ele deixou a Raposa no fim daquela temporada depois de oferta milionária do Shandong Luneng, da China.
Seu retorno à Toca II aconteceu com o mesmo propósito da temporada anterior. Em julho de 2016, depois de bater cabeça com Deivid e Paulo Bento no primeiro semestre, o Cruzeiro procurou Mano, que havia acabado de deixar o Shandong. Ele aceitou a oferta da direção celeste e, mais uma vez, recuperou o time. Em 2017, esses trabalhos e boa montagem de elenco foram coroados com a conquista da Copa do Brasil.