“Eu nem sei se sou merecedor disso tudo que vivo no futebol. Encerrei minha carreira como campeão, e hoje, somente nove meses de trabalho, sou campeão novamente. É nosso. Sinceramente, não sei se mereço tudo isso que Deus tem feito na minha vida. É honroso demais escolher a hora certa de pegar as coisas”, disse. “Fiquei dois anos esperando depois da aposentadoria e veio a coisa certa, Deus me mostrou, e eu aceitei o convite do Cruzeiro. Muito feliz, mesmo”, disse.
Uma das virtudes desse elenco campeão do Cruzeiro foi a união dos jogadores. Essa característica foi destacada a cada dia nas entrevistas dos jogadores e provada nas redes sociais com os encontros dos jogadores fora do horário de trabalho. O perfil do grupo, analisou Tinga, é muito parecido com aqueles de 2013 e 2014, responsáveis pelas últimas duas conquistas nacionais da Raposa.
“Esse é o nosso objetivo (ajudar a criar o perfil de time unido). Ter essa habilidade de mostrar o caminho. Muitos jogadores vencedores, mas tivemos muita turbulência nesse ano. Conseguimos nos mostrar e dar segurança necessária para que os jogadores pudessem trabalhar. O protagonismo é deles. Temos que trabalhar e dar essa condição e eles”, complementou.
Com a vitória nos pênaltis sobre o Flamengo, nesta quarta-feira, o Cruzeiro alcançou seu quinto troféu de Copa do Brasil e o nono título nacional. Além disso, volta a ser, ao lado do Grêmio, o principal vencedor desta competição.
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