"Eu agradeço a Deus por momentos assim. Era uma responsabilidade enorme, pela contratação que o Cruzeiro fez, pelo esforço da diretoria e por acreditarem em mim. Foi assim também na semifinal e pedi para bater o último pênalti de novo. Agradeço a Deus por deixar essa decisão nos meus pés", disse Thiago Neves, em meio à comemoração do título no gramado, em entrevista ao canal SporTV.
Thiago Neves negou que no chute decisivo, que entrou no ângulo esquerdo alto do goleiro rubro-negro Alex Muralha, tenha dado dois toques por causa de um escorregão na hora de apoiar o pé direito na grama. "Não bateu no meu pé direito, foi na grama mesmo. Eu escorreguei na hora da cobrança. Mas o juiz não podia voltar um pênalti desse", afirmou o cruzeirense.
Mesmo com o escorregão, Thiago Neves ressaltou que chutou do que jeito que imaginou para tirar o goleiro flamenguista da jogada. "Tivemos jogos complicados, viagens difíceis, e não podíamos ficar sem esse caneco pelo que a gente fez. Treinei desse jeito nesse canto, bati cruzado e sabia que era difícil para o goleiro pegar", completou o meia.
Quem teve poucas chances de mostrar serviço em campo foi o atacante Raniel, que deixou o jogo logo nos primeiros minutos com fortes dores musculares nas duas coxas. "Passou tudo pela minha cabeça naquela hora. Infelizmente me machuquei e não pude continuar. Agradeço a Deus pelo título", disse o jogador, que confirmou que já sentia dores antes da partida. "Teimei e falei que dava para jogar".