A última conquista oficial de Mano no Brasil foi a Copa do Brasil de 2009, quando estava no comando do Corinthians. O time paulista sagrou-se campeão ao superar o Internacional na decisão. Antes disso, ele vencera duas vezes o Brasileiro da Série B – com Grêmio (2005) e Corinthians (2008) -, duas edições do Campeonato Gaúcho, ambas com o Tricolor, e um Paulista, pelo Timão.
O treinador celeste deixou o Corinthians para dirigir a Seleção Brasileira, em 2010, mas não ganhou títulos oficiais. Na decisão do ouro olímpico em Londres, ele levou a pior na decisão contra o México e levou a equipe verde-amarela à medalha de prata. Mano ganhou duas vezes o Superclássico das Américas, torneio amistoso, contra a Argentina, em 2011 e 2012, encerrando a passagem como técnico do Brasil.
Mano ainda passou pelo Flamengo, mas comandou o clube rubro-negro em apenas 22 jogos. Ele deixou o cargo alegando dificuldade para encaixar o trabalho. O treinador assumiu o Cruzeiro em 2015, ajudou a livrar a equipe estrelada do rebaixamento no Brasileiro daquele ano e se transferiu para o futebol chinês. Retornou ao Cruzeiro no fim de 2016 e foi recompensado com a conquista da Copa do Brasil de 2017.
Ainda no gramado do Mineirão, depois da vitória dramática nos pênaltis sobre o Flamengo, o treinador elogiou o empenho do grupo em uma noite de superação. “Decisão não falta emoção nunca. Tiramos dois jogadores por causa de lesão muscular, e o grupo foi brilhante, os atletas se entregaram. Chegamos nas penalidades e fomos felizes. Havia prometido que voltaríamos a disputar (título), está aí a promessa cumprida”, declarou.
Mano considera que o penta da Copa do Brasil foi o prêmio pelo excelente trabalho à frente do Cruzeiro. “É isso, a vida da gente é essa. Precisamos, de vez em quando, coroar o trabalho com título. Se não, as pessoas pensam que a gente está ficando velho demais”, frisou o comandante, em meio à festa de jogadores, diretoria e comissão técnica.