Luiz Flávio tem 40 anos e carrega um histórico preocupante de lesões. Nos últimos cinco anos, o árbitro precisou ser substituído em pelo menos três jogos decisivos – finais do Campeonato Mineiro de 2013 e da Copa do Brasil de 2015 e na semifinal da Série A2 do Campeonato Paulista em 2017 (veja detalhamento abaixo). A mudança na arbitragem durante uma partida com uma carga de tensão tão grande pode acarretar ainda mais pressão sobre todos os envolvidos.
A lesão durante a final da Série A2 do Campeonato Paulista, em maio deste ano, pode ser considerada a mais grave. No duelo entre Água Santa e Bragantino Luiz Flávio prendeu o pé no gramado do estádio Distrital do Inamar e torceu o tornozelo. Atendido pela equipe médica, o árbitro saiu de campo carregado de maca e precisou deixar o local de ambulância para seguir a um hospital. Após quatro meses afastado das atividades, ele retornou aos treinamentos, mas lesionou a panturrilha.
Depois que voltou a estar à disposição, Luiz Flávio esteve em dois confrontos.
Confira três vezes em que o árbitro Luiz Flávio de Oliveira precisou ser substituído:
12 de maio de 2013 – primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro
Atlético 3 x 0 Cruzeiro, no Independência, em Belo Horizonte
Com cãibras, no segundo tempo, Luiz Flávio precisou ser substituído por Pablo Santos que conduziu a partida nos últimos 15 minutos.
25 de novembro de 2015 – primeiro jogo da final da Copa do Brasil
Santos 1 x 0 Palmeiras, na Vila Belmiro, em Santos
Com muita chuva, Luiz Flávio sentiu lesão na coxa e deixou o gramado com dificuldade para a entrada de Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza.
02 de maio de 2017 – segundo jogo da semifinal da Série A2 do Campeonato Paulista
Água Santa 1 x 0 Bragantino, no Distrital do Inamar, em Diadema
Aos seis minutos do segundo tempo, Luiz Flávio ficou com o pé preso ao gramado e torceu o tornozelo. Ele foi atendido pela equipe médica e saiu de maca até a ambulância para ser encaminhado até um hospital..