Os dois clubes duelaram no Maracanã pelo primeiro confronto da final da Copa do Brasil e o gol que abriu o placar para os donos da casa aconteceu de maneira irregular. Em rebote após cobrança de escanteio, Réver chutou, Willian Arão desviou e a bola sobrou para Lucas Paquetá, em posição de impedimento, colocar para dentro do gol de Fábio. O Cruzeiro ainda buscou o empate, mas, caso não tivesse sucesso com De Arrascaeta, poderia voltar para Minas Gerais tendo que reverter a desvantagem no duelo final, no Mineirão, no próximo dia 27.
Para o goleiro cruzeirense, apesar de ter ficado com a impressão do atacante rubro-negro estar em posição avançada, a velocidade do lance tira as condições dos jogadores ou até dos árbitros em acertar em todos os lances capitais do jogo. Dessa forma e, ainda, com o peso que o esporte tem no Brasil, é mais que necessária a utilização dos recursos disponíveis para esclarecer marcações.
“Estava sozinho ali (Lucas Paquetá). Eu tinha feito a defesa, mas foi muito rápido e ele estava só, ali no pé da trave. Vamos sofrer enquanto não tivermos a consciência e saber aproveitar a tecnologia. É um lance importante, crucial dentro do jogo. Hoje a gente tem essa possibilidade. Falamos tanto que tudo tem que evoluir. O futebol é o amor da população. Se a gente tem a possibilidade de usar o vídeo nesses momentos, temos que usar”, analisou o camisa 1 celeste.
O empate cruzeirense acabou colocando o erro da arbitragem em segundo plano. Diferentemente das fases anteriores, os gols marcados fora de casa não têm pesos diferentes na final. Em caso de novo empate, com ou sem gols, a decisão do campeão sairá nas cobranças de pênaltis. Fábio exaltou a força que o resultado no Maracanã dá ao clube mineiro.
“Todo resultado que não seja a derrota é importante para dar moral para o nosso torcedor. Vamos trabalhar bastante até o dia 27 para poder chegar afiado e concretizar em casa”, disse.