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Sem jogar há três meses, Digão quer superar falta de ritmo para estrear bem no Cruzeiro

Zagueiro será titular no jogo deste domingo contra o São Paulo, no Morumbi

Redação
Contratado pelo Cruzeiro em julho, Digão estreará com a camisa do clube neste domingo, no Morumbi - Foto: Matheus Adler/Superesportes
Confirmado por Mano Menezes como titular do Cruzeiro, o zagueiro Digão lidará com a falta de ritmo de jogo quando a bola rolar para o duelo deste domingo contra o São Paulo, às 11h, no Morumbi, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O último jogo oficial do defensor foi há três meses, no empate do Al Sharjah  (ex-clube) por 2 a 2 com o Al Fujairah, pela 26ª rodada do Campeonato Emiradense, no dia 13 de maio. 

Digão admite que sentirá um pouco de dificuldade, sobretudo pelas características distintas do futebol brasileiro em relação ao mundo árabe, porém espera superar os empecilhos com uma boa atuação. “Ansioso demais, trabalhando forte para esse momento, não posso deixar ansiedade atrapalhar na estreia. Vou sentir um pouco a falta de ritmo, normal, estou há muito tempo sem jogar, mas só se ganha ritmo jogando. Espero fazer boa estreia para ajudar a equipe”.

Por ter chegado ao Cruzeiro depois do encerramento do prazo de inscrições para a Copa do Brasil, Digão poderá somente jogar o Campeonato Brasileiro. “Fico chateado de não poder jogar a Copa do brasil, queria poder ajudar. Mas, por conta do regulamento, não poderei estar junto com a equipe. Mas para mim é uma oportunidade o Brasileiro. Espero corresponder à altura. Chegando à final da Copa do Brasil, vai ter muita oportunidade para jogar o Brasileiro”.

Na competição nacional, o defensor carrega uma marca expressiva: disputou 50 jogos – todos pelo Fluminense –, com 28 vitórias, sete empates e 15 derrotas. Nos dois embates contra o São Paulo, Digão saiu vencedor: 2 a 1 no Morumbi, em 31 de agosto de 2011; e 2 a 1 no Maracanã, em 17 de novembro de 2013.

Apesar da experiência, o estreante afirma que está ansioso pelo primeiro compromisso a serviço do Cruzeiro. “Mesmo com toda essa experiência, a ansiedade bate, é normal. São 50 jogos, estava com saudade de jogar o Brasileiro, estava acompanhando de longe. Estou de volta e espero fazer um bom trabalho aqui também”.