Menos de 24 horas depois da classificação heroica do Cruzeiro às semifinais da Copa do Brasil, com o empate por 1 a 1 com o Palmeiras, o vice-presidente de futebol do clube, Bruno Vicintin, concedeu entrevista coletiva na Toca da Raposa II. Ele homenageou o argentino Ariel Cabral, que completou 100 jogos com a camisa celeste, e aproveitou a ocasião para passar a limpo o agitado mercado de transferências do clube. O dirigente comentou situações envolvendo as contratações de Rafael Galhardo e Messidoro e as saídas de Ramón Ábila e Lennon.
“A gente já esperava. Ele estava em fase final de cirurgia que acontece muito, vários jogadores de futebol têm. O Rafael Galhardo nos chamou muita atenção, porque ele demonstrou muita vontade de vir para o Cruzeiro, de assinar um contrato de risco e depois um contrato evoluir. Como dirigente, isso me chama muita atenção, quando o jogador quer muito vir. Ele estava em fase final de recuperação, vai fazer a fase final aqui, dando tudo certo... É uma contratação que pensamos de médio, longo prazo”
“Ele acompanhou o jogo contra o Palmeiras, está envolvido na negociação do Ábila. Entre Cruzeiro e Boca Juniors já está tudo certo, a gente aguarda o resultado da negociação entre Boca e Huracán. Caso dê tudo certo, nós já temos o contrato assinado e vamos registrar. Caso não dê certo, o Ábila volta e o negócio é desfeito. Mas pela informação que a gente tem da Argentina, eles estão se entendendo. A gente fica aguardando”
“Na verdade, o contrato do Ábila não foi rescindido. Na negociação com o Boca, havia isso, que o Boca acertaria com o Cruzeiro e depois negociaria com o Huracán. A gente está aguardando. Caso não dê certo, ele retorna, apesar de que a gente acredita que essa opção é bastante remota. Não queremos criar falsa expectativa na torcida”
Lennon, fora dos planos do Cruzeiro e, segundo a Rádio Inconfidência, em negociação com o Inter
“O Cruzeiro não recebeu nada. Recebi via imprensa, apenas. Até agora não tem nada. No futebol, isso muda muito. Por exemplo, teve um jornalista que me ligou na quarta-feira perguntando do Galhardo e eu respondi que não tinha nada. Aí na sexta-feira eu comecei a conversar com o Eduardo (Uram, empresário do jogador)... Tudo no futebol muda muito rápido”