”Na verdade, não foi meu treinador (Mano Menezes), nem a diretoria, fui eu que pedi para sair. Minha mãe precisa muitíssimo de mim, estava muito longe para acompanhá-la, ajudar no que ela precisa. Pedi isso a eles pois não me sentia bem. O futebol tem que ser assim, aceitar quando não está bem, quando está mal, e nesse momento eu não estava passando por um bom momento, estava mal de cabeça para jogar”, disse Caicedo.
Kunty contou que recebeu muito apoio dos companheiros de Cruzeiro durante os últimos meses. Mas, diante do quadro, não restava a ele outra alternativa senão se transferir. “Eles compreenderam minha saída, que eu precisava estar com minha mãe. Eles me diziam que seria melhor ficar tranquilo, estar com a cabeça tranquila, assim poderia seguir minha carreira futebolística”.
Quando ficou definida a sua saída do Cruzeiro, Kunty recebeu sondagens de vários clubes do Equador e até da Espanha. A escolha pelo Barcelona foi estratégica. Ele voltaria à cidade natal, estaria perto da mãe e realizaria um sonho de criança. “Agora, quando estava saindo do Cruzeiro, muitas equipes tiveram interesse em mim, alguns times da Espanha, mas queria jogar no Barcelona, ficar perto da minha família, era um sonho jogar no Barcelona. Pra mim vai ser um passo importante, regressar ao meu país, estarei mais perto da família, estarei sendo mais visto pelo técnico da Seleção. Não vou apenas pela doença da minha mãe. Eu vou também pelo desejo de jogar no Barcelona, por estar na Libertadores, pra mim é uma grande oportunidade. Vou também para somar, ganhar títulos”.
O Cruzeiro cedeu Caicedo ao Barcelona por um ano. Eles vestiu a camisa cruzeirense 24 vezes no primeiro semestre, não marcou nenhum gol e recebeu quatro cartões amarelos. No início do ano, o clube investiu US$ 1,6 milhão em 60% dos direitos do zagueiro.
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