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Cotado para pleito no Cruzeiro, Aquiles Diniz é cauteloso, mas admite muitos contatos

Executivo seria segunda opção da 'situação' para eleição do clube em outubro

postado em 03/07/2017 18:34 / atualizado em 03/07/2017 18:47

Reprodução
Se no futebol não há verdade que dure 24 horas, na política interna dos clubes a tese também pode ser aplicada. Principalmente em ano eleitoral. No Cruzeiro, o cenário segue instável, ainda que a ‘situação’, liderada por Gilvan de Pinho Tavares, já tenha encaminhado apoio ao empresário Wagner Pires de Sá no pleito presidencial de outubro. A nova possibilidade é a troca do candidato, por mais que oficialmente a hipótese seja descartada. Peças importantes desse grupo político defendem o nome de Aquiles Diniz, diretor executivo de um banco mineiro.

O Superesportes conversou com Diniz na tarde desta segunda-feira e ele admitiu uma ‘avalanche’ de contatos desde a última semana. Ele mostrou, no entanto, absoluta lealdade aos amigos Gilvan de Pinho Tavares e José Francisco Lemos.

“Eu não sou candidato. Eu não pleiteio nada ainda. Mas não posso mentir que tenho sido procurado por uma grande turma. Sou cruzeirense doente há cinquenta anos, sou conselheiro nato há mais de 30, sou fã do Gilvan, fã do Lemos, sou da turma deles desde os tempos do Felício (Brandi), (Carmine) Furletti. Ainda não sou candidato. Não pleiteio nada. Estou sendo procurado por uma turma enorme de conselheiros. Não posso me omitir pela minha história no Cruzeiro, é hora de ouvir isso, esse chamado, mas por enquanto não sou candidato a nada”, garantiu.

Inicialmente, Diniz só admitiria concorrer caso fosse nome de consenso e outras chapas se retirassem da disputa. Ele ressaltou que tem ótima convivência, por exemplo, com Sérgio Santos Rodrigues, candidato à presidência pela chapa Tríplice Coroa. “Essa história surgiu na quinta-feira. Estou impressionado com a repercussão, foi uma avalanche de contatos. Nem sequer conversei com minha família, ainda. E eu não falo em hipóteses porque não sou candidato. Naturalmente, se a coisa evoluir, vamos conversar”, disse o executivo, antes de rechaçar qualquer hipótese de se lançar sem o apoio de Lemos e Gilvan.

“Vou conversar muito com eles. São duas pessoas que respeito muito. Eles são os homens de minha referência no Cruzeiro, nos conhecemos há muitos anos. Não há qualquer chance de eu disputar uma eleição sem o apoio deles. Nenhuma chance. Agora, se for um nome de consenso, posso pensar”, ressaltou Aquiles, que aguarda nova movimentação para as próximas semanas.

Em meio a indefinições, o grupo político de Gilvan se reuniu nesta segunda-feira. A princípio, apenas para definir estratégias de campanha. Fonte ouvida pelo Superesportes, porém, afirmou que a possibilidade de mudar o candidato está em pauta, uma vez que Wagner não reuniu o consenso que o atual presidente celeste esperava. A expectativa é que a decisão final seja anunciada o mais breve possível.    

Além do candidato da situação, que ainda parece indefinido, já estão oficializados com pré-candidatos o ex-superintendente Sérgio Santos Rodrigues, apoiado pelos irmãos Perrella; o atual segundo vice-presidente Márcio Rodrigues e o ex-presidente César Masci.

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