A principal pauta dos torcedores é a saída do técnico Mano Menezes. O treinador perdeu grande parte do prestígio que tinha com os cruzeirenses. Nesta temporada, o Cruzeiro foi eliminado da Copa Sul-Americana para o modesto Nacional, do Paraguai, e viu o maior rival levantar a taça do Campeonato Mineiro. No geral, o desempenho do time em campo não agrada aos torcedores.
“A gente marcou este protesto porque o Cruzeiro é um time gigante e nós estamos nesta situação ai. O Cruzeiro está indo para a zona de rebaixamento, time não tem padrão de jogo, o treinador Mano Menezes não consegue imprimir um padrão de jogo, Cruzeiro não tem uma cara, a gente não sabe quem o Cruzeiro é, não está botando medo em ninguém. A gente vê que o time tem jogadores que podem apresentar um futebol muito melhor, mas não propõe o jogo. O time não joga e a diretoria não se manifesta, esse foi só o primeiro protesto. A gente quer que o Cruzeiro melhore, o Cruzeiro não pode ficar brigando no meio de tabela, não”, afirmou Vitor Canto, diretor da Pavilhão Independente.
A manifestação mobilizou cerca de 40 torcedores. O protesto foi pacífico. Integrantes das torcidas Pavilhão Independente, Fanáti-Cruz e Máfia Azul marcaram presença. Muitos criticaram "a omissão" do presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares. No momento em que os torcedores chegaram, Gilvan já não estava no prédio.
Os jogadores mais questionados foram os zagueiros Leo e Caicedo. O Cruzeiro levou muitos gols nos últimos jogos. São dez gols sofridos nas últimas cinco partidas. Nesse período, o time levou três gols em três jogos: 3 a 3 com o Grêmio (Série A); 3 a 3 com o Palmeiras (Copa do Brasil), e derrota por 3 a 1 no clássico (Série A).
Os torcedores já acertaram um protesto maior para a quarta-feira, na Toca da Raposa II. Segundo os manifestantes, a ideia é demonstrar aos jogadores a insatisfação com o rendimento deles em campo.