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Wagner Antônio Pires de Sá, 76 anos, é formado em economia. Trabalhou na Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (CEMIG) e na Secretaria da Fazenda do Governo de Minas Gerais, quando participou das negociações que trouxeram a FIAT para Minas Gerais. Depois, foi nomeado assessor econômico da Vale, então Vale do Rio Doce. Presidiu a Fundação Vale do Rio Doce no período em que esteve na companhia. Hoje, é sócio-diretor da Lagos Indústria Química, empresa produtora de carbonato de cálcio, localizada em Arcos, Região Centro-Oeste de Minas Gerais. A história de Wagner no Cruzeiro teve início nos anos de 1990, quando foi diretor de planejamento na gestão de Benito Masci. Em 1992, se tornou conselheiro nato do clube. Participou por nove anos do Conselho Fiscal, durante as presidências de Zezé e Alvimar Perrella, sendo três deles como presidente. Em 1966, a pedido de José Francisco Lemos, Wagner foi autor do Plano Diretor ecônomico-financeiro para viabilizar a continuidade e construção da Sede Campestre do Cruzeiro.
Formação da chapa
A reportagem apurou que o anúncio ainda não foi realizado porque Gilvan, José Francisco Lemos e o próprio Wagner ainda discutem quais são os melhores nomes para a formação da chapa. O debate não deve se esticar muito, uma vez que o objetivo do atual presidente é anunciar seu apoio no mais tardar até o fim da próxima semana. A tendência é que o atual diretor financeiro, José Ramos de Araújo, e o superintendente administrativo de futebol de base, Hermínio Francisco Lemos (esse ainda mais certo), sejam primeiro e segundo vices, respectivamente.
Além da chapa que deverá ser anunciada na próxima semana, já se manifestaram publicamente como pré-candidatos o atacadista Márcio Rodrigues, atual 2º vice na gestão de Gilvan; Sérgio Santos Rodrigues, ex-superintendente de futebol e nome apoiado por Zezé Perrella, além do ex-presidente César Masci. O último já trabalha internamente a hipótese de fazer parte da coalização defendida por Gilvan.