Ao apresentar o atacante Sassá nesta terça-feira, na Toca da Raposa II, como novo reforço do Cruzeiro, o presidente Gilvan de Pinho Tavares não escapou de perguntas sobre a sucessão no clube. De forma oficial, ele adiantou que está descartada a hipótese de convocar a Assembleia Geral para promover mudanças no estatuto, estratégia que chegou a ser cogitada para permitir, por exemplo, a candidatura do vice de futebol Bruno Vicintin.
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”Eu tenho conversado com eles (candidatos). Sábado com o Sérgio (Rodrigues) e ontem com o Márcio (Rodrigues). Eu gostaria que eles viessem engrossar a lista dessas pessoas importantes, que venham lutar com a gente por uma candidatura só. Ainda tenho esperança de conseguir esse consenso. Se não conseguir, vai ser uma disputa sadia, democrática. É um cargo de muita honra para quem vier assumir. Gostaria que o Cruzeiro, nessa luta política, fosse preservado. Qualquer desavença pode afetar no desenvolvimento da equipe no campo”, declarou o presidente.
Sobre o nome a ser revelado como candidato da situação, Gilvan alegou que o anúncio depende de algumas conversas, mas sairá logo. “Eu fui procurado por diversos conselheiros, lideranças e empresários, que me convidaram para um almoço para se oferecer para a gente achar um nome de consenso (para a presidência). O que me foi apresentado me deixou muito satisfeito. Temos alguns nomes dispostos a disputar a eleição. Quero o melhor para o Cruzeiro. Acho que os cruzeirenses que estão aí, lançando nome, acharam que não tinha ninguém querendo assumir. Hoje, quase todo mundo sabe que esse cargo de presidente do Cruzeiro sacrifica muito mais do que em outros anos. Estão praticamente definidos os nomes (da chapa), nosso grupo vai bater o martelo em breve”.
Os nomes inicialmente cogitados pela situação foram Hermínio Lemos, superintendente administrativo das categorias de base; Gustavo Gatti, empresário do segmento de engenharia; e Emílio Brandi, atacadista, considerado com mais capacidade de agregar apoios.