Apesar de manter uma expressão fechada durante quase toda apresentação, nesta terça-feira, na Toca II, o atacante Sassá teve um momento de descontração. Ele prometeu que fará todo esforço possível para fazer a famosa “Sassarrada” o quanto antes com a camisa do Cruzeiro. A dança é uma das comemorações mais emblemáticas do repertório do jogador, que vestirá a camisa 99 no time de Mano Menezes (clique aqui para entender a celebração).
“Espero fazer muito, se Deus quiser (risos). Logo logo vai ter”, projetou o atacante, que criticou o “momento chato”, nas palavras dele, pelo qual atravessa o futebol. Quando acertou sua transferência para o Cruzeiro, o jogador posou para uma foto mostrando o número seis com as mãos, referente à famosa vitória do Cruzeiro sobre o Atlético por 6 a 1, na última rodada rodada do Campeonato Brasileiro de 2011. Sassá ressaltou que foi apenas uma brincadeira e lamentou a problematização do tema. “O futebol está muito chato. A gente não pode fazer mais nada que tudo dá polêmica. Gosto de brincar na rede social, mas isso é mais para brincar mesmo”, comentou o atacante.
A expectativa é que o atacante tenha condições legais para o jogo diante do Grêmio, na próxima segunda-feira. Seu nome precisa ser publicado no Boletim Informativo Diário (BID), da CBF, até a próxima sexta. Na Toca da Raposa, ele encontrará forte concorrência no setor ofensivo. Além dele, Mano Menezes tem no elenco Ramón Ábila, Rafael Marques, Rafael Sobis e Raniel - este último no departamento médico.
“Eu vim para jogar. Eu estou trabalhando bastante, focado e quanto tiver minha oportunidade vou agarrar com unhas e dentes para nunca mais largar”, disse Sassá, que desembarcou em Belo Horizonte na última semana, realizou exames, e já fez trabalhos físicos sob o comando do preparador Eduardo Silva nas duas atividades desta semana.
Trajetória
Promovido ao time profissional do Botafogo em 2012, Sassá disputou apenas três jogos naquela temporada, mas já marcou um gol. No ano seguinte, com poucas oportunidades, voltou a converter apenas uma vez em 11 compromissos com a camisa alvinegra. Diante das chances escassas no Rio de Janeiro – foram seis jogos em 2014 –, Sassá foi emprestado ao Oeste, para disputa do Paulista, mas pouco fez: apenas três jogos e nenhum gol.
A vida do jovem atacante começou a ganhar novos contornos quando ganhou espaço no Náutico, ainda em 2014, também emprestado pelo Botafogo. Em um semestre no Nordeste, Sassá disputou 22 partidas e marcou nove gols. Ele protagonizou duelos emblemáticos para sua carreira, como quando marcou os dois gols da vitória sobre o Ceará, em setembro de 2014, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
De volta ao Botafogo, Sassá deixou de ser coadjuvante. Já em 2015, disputou 42 confrontos e deixou sua marca em 11 ocasiões. No ano seguinte, 31 jogos e 14 gols – a melhor média da carreira. Já nesta temporada, o jogador acumulou casos de indisciplina e foi afastado em duas ocasiões pelo alvinegro. Em 2017, foram 16 duelos e seis gols marcados.
CRUZEIRO
Mesmo tímido em apresentação, atacante promete muita 'Sassarrada' no Cruzeiro
Sassá quer repetir na Toca da Raposa II a comemoração emblemática de gols
postado em 13/06/2017 18:27 / atualizado em 13/06/2017 22:13