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Já Brandi diz não estar preparado para assumir tamanha responsabilidade. “Estou ciente do desejo do grupo. Já tive vários pedidos de conselheiros, tenho recebido inúmeras ligações, principalmente desde que o Zezé desistiu da candidatura dele. Posso colaborar com a gestão, mas me candidatar à presidência, neste momento, não tem chance. Não estou preparado para isso. Tenho a família, meus negócios, não posso me afastar da empresa. Pelo tamanho do Cruzeiro, isso exige dedicação quase que exclusiva”, disse o empresário à reportagem.
Nome que foge do ‘perfil empresarial’, mas que reúne apoio de diferentes alas do conselho, Hermínio Lemos é bem visto pela ‘situação’. Ele já foi convidado por outros postulantes para formar chapa, casos de Márcio Rodrigues e Ronaldo Granata, que ainda estuda sua participação no pleito. Hermínio afirma, no entanto, que o nome do candidato ainda é uma incógnita. “Querer, muita gente quer. Mas ainda não há nome. Definitivamente, nosso grupo não escolheu. Existem boas opções”, disse, seguindo o discurso de seus pares.
A expectativa é de que o nome e a composição da chapa sejam definidos em até 15 dias. Os conselheiros do grupo de Gilvan lamentaram que as articulações tenham ganhado desdobramentos decisivos "tão cedo", a quatro meses do pleito, mas são praticamente unânimes de que há urgência para definição do candidato. “Sei que vamos encontrar alguém que tenha capacidade de unir o conselho, talvez algo próximo de 90%. Ainda mais agora, com a desistência do Zezé”, afirmou Brandi.